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Cidades

Seis dos sete presos por vender habilitação falsa são liberados

Viviane Oliveira e Aline dos Santos | 12/04/2013 14:05
Um dos soltos foi Ivan Costa apontado como chefe da quadrilha foi trazido do Mato Grosso de helicóptero. (Foto: Vanderlei Aparecido)
Um dos soltos foi Ivan Costa apontado como chefe da quadrilha foi trazido do Mato Grosso de helicóptero. (Foto: Vanderlei Aparecido)

Seis dos sete presos na última terça-feira (9) acusados de vender CNH (Carteira Nacional de Habilitação) falsa já estão soltos. Os sete mandados de prisão expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Fátima do Sul foram cumpridos pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e PRF (Polícia Rodoviária Federal) durante a operação “Risco Duplo” desencadeada para prender quadrilha especializada em emissão fraudulenta de CNH.

Foram soltos Ednaldo Francisco de Lima, de 43 anos, em Nioaque; os irmãos Elcilande Serafim de Souza, 46 anos, e Elcimar Serafim de Souza, 37 anos, em Anastácio; Gilmar Rabelo Ferreira, 40 anos, em Jateí; Adélio Paulino, de 63 anos, em Sidrolândia. No Mato Grosso foi preso Ivan Costa dos Reis, apontado como chefe da quadrilha.

Conforme apurado pelo Campo Grande News continua preso apenas o instrutor de trânsito do Centro de Formação de Coondutores Anástacio, Elcivar Serafim de Souza, 58 anos, que não quis colaborar com a justiça. A autoescola foi suspensa ontem pelo Detran (Delegacia Estadual de Trânsito).

Segundo o promotor Marcos Alex Vera, os seis foram soltos a pedido do Ministério Público porque colaboraram com as investigações. Segundo ele, vai concluir o inquérito em 15 dias e apresentar denuncia a justiça. O promotor disse que o número de indiciados será superior ao de presos.

Esquema – Conforme o Gaeco, os documentos eram feitos de acordo com pedidos, que, na maioria das vezes, saíam de moradores de 12 municípios do Estado, como Nioaque, Bonito, Jardim, Vicentina, Dourados, Fátima do Sul, Campo Grande e Rio Brilhante.

Esses documentos eram feitos em papéis moedas originais que saíam de Cuiabá, Mato Grosso, onde foi preso o advogado e ex-dono de autoescola Ivan Costa. As folhas não foram furtadas do Detran mato-grossense e sim “desviadas”.

Aqui em Mato Grosso do Sul, de acordo com o presidente do Detran, os papéis para CNH ficam em um cofre, vigiado por câmeras 24 horas e ao qual somente duas pessoas têm acesso.

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