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Cidades

Sem atendimento, clientes de bancos se irritam com greve

Redação | 24/09/2009 10:59

Sem conseguir atendimento, por conta da greve dos bancários, clientes que não sabiam sobre a movimentação se irritaram nas portas das instituições. Hoje a greve foi deflagrada em âmbito nacional.

Os bancários reivindicam 10% de reajuste salarial, valorização nos pisos, mais segurança no emprego, fim das metas estipuladas pelos patrões e do assédio moral.

Acompanhado da esposa e da filha, Antônio Bernardo, de 63 anos, chegou à agência central do Banco do Brasil, na esquina da Afonso Pena com a 13 de maio e foi informado por um funcionário que não poderia abrir exceção.

Antônio teve a senha do cartão bloqueada. Sua filha contou que ele passou por uma cirurgia na coluna há seis meses e que não poderia ficar em pé por muito tempo.

Enquanto a família conversava com a reportagem do Campo Grande News o mesmo funcionário voltou e chamou Antônio para dentro da agência para ajudá-lo no desbloqueio do cartão.

Antônio disse que entende a causa dos bancários, mas defende que em dias de greve deveria ser mantido um contingente mínimo na agência porque os clientes "também têm direitos".

Da mesma forma pensa a dentista Ariana Martins, de 32 anos, que foi à agência com seu filho, de 20 dias no colo. Ela não foi atendida e reclamou que com o cartão bloqueado fica impedida de fazer compra de itens essenciais dentro de casa. "Eu acho péssimo", reclamou da greve.

Diante de tantas reclamações, o gerente do banco, Dílson Bazanin, montou uma central apenas para resolver problemas de bloqueio e para alteração de senhas.

Um outro correntista, que foi à Caixa Econômica da 13 com a Marechal Rondon, criticou o movimento que disse estar "chocho". O presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande, José Clementino Pereira, disse que no fim da tarde haverá uma reunião para avaliar a adesão na Capital.

Clementino disse que a greve começou na área central em 21 pontos e que ainda não há como estimar quantos bancários estão parados. Segundo ele, desta vez funcionários do Bradesco da Cândido Mariano também aderiram. "Historicamente os funcionários do banco não aderem", disse.

A previsão é que até na quarta-feira da próxima semana haja uma nova conversa com a Federação dos Bancos. O sindicato está percorrendo as agências para perceber qual a necessidade da população e evitar "a transferência dos problemas da categoria à população".

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