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Cidades

Sem cerol, estudantes aprendem a fazer e a soltar pipas

Redação | 12/10/2009 14:53

Estudantes da Escola Municipal Ana Lúcia de Oliveira Batista, no bairro Paulo Coelho Machado, em Campo Grande, tiveram uma aula diferente na semana passada.

Cerca de 500 alunos aprenderam a confeccionar e a soltar pipas e também receberam orientações sobre o uso do cerol na brincadeira.

A diretora-adjunta da escola Elaine Silvia da Cruz Vieira, 28 anos, explica que a atividade integra a programação da Semana da Criança e foi planejada no início do ano, quando foram registrados diversos acidentes provocados pelo cerol, na Capital.

Segundo Elaine, pela manhã os estudantes assistiram a uma palestra com o Corpo de Bombeiros e também ouviram relatos de uma moradora que tem uma cicatriz em um dos dedos causada por um acidente com cerol.

A professora de educação física, Rosimeire França, 33 anos, diz que a iniciativa de fazer uma atividade de conscientização sobre o cerol, partiu dos professores da mesma disciplina que a dela, após verificarem que muitos alunos têm como rotina soltar pipas.

"Eles já têm essa vivência fora da escola. Então, por isso, é importante ensinar a maneira certa", disse Rosimeire.

Em turmas, os estudantes iam para o pátio da escola e aprendiam a confeccionar as pipas. Depois seguiam para uma área de gramado, aberta, para solta-las.

Quando a equipe do Campo Grande News esteve na escola, cerca de 200 crianças participavam da atividade, que teve a "participação especial" de crianças do bairro.

Ao ver a revoada de pipas, crianças do bairro, que não estudam na escola, também começaram a soltar e um colorido era visto no céu.

Júlia Pereira, cinco anos, teve ajuda de monitores para confeccionar a pipa dela. Ela disse que gostou e que era a primeira vez que soltava pipa.

Já Everton Felipe Borba, 10 anos, solta pipa todo fim de semana no bairro onde mora, no Jardim Bálsamo, e conta que aprendeu na escola a não usar o cerol.

Maryana Martins Ribeiro, nove anos, conta que aprendeu que não pode usar o cerol e que não pode soltar pipa perto de fios de energia elétrica.

Soltar pipas é a brincadeira preferida de Marcos Vinicius, seis anos, que gostou do dia diferente na escola. "Prefiro soltar pipas do que jogar a bola", disse.

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