ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 23º

Cidades

Sem dinheiro para ônibus, avó não consegue acesso a laudo

Redação | 29/10/2009 15:23

Sem dinheiro sequer para pagar a passagem do transporte coletivo urbano, a avó das duas crianças indígenas de um ano, que morreram a caminho do posto de saúde no início de setembro deste ano, reclama que não foi comunicada sobre o resultado do exame, cerca de duas semanas após ele ficar pronto.

"Está todo o mundo quieto, não comunicaram nada", reclama a avó, Elizabeth Canale, de 43 anos.

Ela conta que foi à 4ª Delegacia de Polícia da Capital, onde o caso é investigado, na tentativa de obter notícias sobre a morte das netas. No local ela recebeu a confirmação de que o laudo foi concluído, mas não conseguiu nenhum detalhe do seu resultado.

Segundo Elizabeth, a polícia a orientou a procurar no IML (Instituto Médico Legal) a segunda via do laudo. Mas, enquanto não consegue dinheiro para o ônibus, a família continua sem notícias do que pode ter provocado a morte das gêmeas. "As meninas ninguém vai trazer de volta", desabafa ainda a avó.

Polêmica - As duas crianças indígenas morreram no início de setembro, a caminho do hospital. Elas haviam sido atendidas no posto de saúde do bairro Guanandi, onde foram medicadas apenas com Dipirona e mandadas de volta para casa.

A morte das crianças causou polêmica e levantou suspeitas, inclusive entre a classe médica. Mas nenhuma delas foi comprovada até agora, porque mesmo após dois laudos terem sido realizados, ainda não há respostas para o que aconteceu com as crianças.

Nos siga no Google Notícias