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Cidades

Sem PMs, guaritas de presídio expõem insegurança

Redação | 02/02/2010 17:00

Ao todo quatro guaritas servem como pontos de vigilância ao redor do Presídio de Trânsito de Campo Grande, localizado no bairro Noroeste. Mas, na prática, vazias, elas refletem a insegurança em uma unidade penal que tem capacidade para 180 internos, mas que acomoda hoje 630 homens.

O medo se amplifica com a descoberta de um plano de fuga. A Inteligência da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), descobriu que internos do presídio planejavam uma fuga para os próximos dias. Ação que seria planejada aproveitando a facilidade pela falta de policiais na guarita, segundo os próprios agentes contam.

Desde sexta-feira passada (29 de janeiro) a Polícia Militar, responsável por escalar o plantão de vigias de guarita do presídio não envia policiais para o trabalho, considerado por agentes penitenciários como principal meio para evitar que drogas, celulares e armas entrem na unidade.

Em outubro de 2008, o mesmo problema foi revelado pelo Campo Grande News e só depois da denúncia o policiamento voltou às guaritas. Com os pontos de vigilância "abertos ao público", é muito fácil, por exemplo, jogar objetos para dentro da unidade.

"Desde sexta-feira passada ninguém aparece. Enviamos ofício para a Polícia Militar, mas eles nos informam que falta contingente para a tarefa. Somos 7 agentes trabalhando na segurança de um presídio com 630 internos. Se já falta segurança com policiais na guarita, imagina sem", desabafa um dos agentes do presídio, que pede para não ser identificado.

De acordo com os servidores, o presídio é um barril de pólvora. "Estamos à mercê da própria sorte. Não dá para tomar conta de todo o espaço do presídio. Ou seja, se jogarem drogas, armas ou celulares aqui, provavelmente não saberemos. E é algo que já pode estar acontecendo", explica outro agente.

Insegurança e falta de assistência

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