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Cidades

Sem reajustes, médicos do HR podem parar em agosto

Redação | 15/07/2008 13:48

Além dos funcionários estaduais da saúde, que realizaram manifestação ontem em frente ao HR (Hospital Regional Rosa Maria Pedrossian) e ameaçam paralisar atividades caso não tenham suas reivindicações atendidas, a categoria médica do hospital anuncia que votou, em junho, indicativo de greve para o caso de não obter resposta satisfatória em sua negociação de reajuste salarial com o governo.

Em resposta à assembléia feita pelos servidores ligados ao Sintss (Sindicato dos Trabalhadores da Seguridade Social), os médicos do HR, por meio do Sinmed/MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul), afirmam que a negociação com o governo do Estado está realmente sendo feita para que haja aumento no salário da classe. Porém não foi confirmado que o percentual solicitado seja de 50%.

A decisão de reapresentar a proposta ao governo se deu em assembléia promovida em junho pela categoria, sendo que o pedido de reajuste nos salários já havia sido entregue à administração estadual em fevereiro.

Segundo o presidente do sindicato, João Batista Botelho, a categoria compreende que reajustes devem ser feitos a todas as classes, mas também não suporta a defasagem nos salários dos médicos do Estado, que hoje têm como piso o valor de R$ 800, enquanto a FENAM (Federação Nacional dos Médicos) sugere o montante de R$ 7.500 por 20 horas semanais de trabalho.

Para a entidade, os baixos salários comprometem o atendimento no HR, pois as escalas médicas do pronto-socorro e dos CTIs (Centros de Tratamento Intensivo) ficam constantemente sem profissionais. Atualmente, cerca de 300 médicos atuam no hospital.

Botelho informa, ainda, que a categoria aguarda para agosto uma resposta do governo e que caso não seja satisfatória pode ser anunciada greve do setor.

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