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Cidades

Sem receber há 6 meses, fornecedores atacam Santa Casa

Redação | 13/11/2009 10:00

Fornecedores de medicamentos e produtos hospitalares organizam um protesto para a tarde desta sexta-feira na Santa Casa de Campo Grande. O grupo quer mostrar à sociedade que será obrigado a interromper o fornecimento, caso o hospital não pague dívida de mais de R$ 1,5 milhão, referente aos últimos 6 meses.

A briga para receber pelos produtos começou há cinco anos. Em 2004, os cerca de 30 fornecedores já tinham acumulados créditos no valor de R$ 10 milhões, por terem repassado os medicamentos e produtos sem receber nada da Santa Casa.

Em 2005, ocorreu a primeira intervenção da prefeitura no hospital, diante do caos financeiro da instituição. Com a dívida de milhões, os fornecedores ameaçaram interromper o repasse dos medicamentos, mas houve acordo que em 28 dias seriam depositados os valores.

"Isso não aconteceu nunca. Tinha até uma multa de R$ 10 mil, prevista caso eles não cumprissem esse prazo, mas nunca cobramos porque demos um voto de confiança", comenta Paulo Reis, presidente interino da Assorems (Associação de Representantes de Distribuidores de Medicamentos).

De lá para cá, o pagamento passou a ser regular, porém, desde maio a situação voltou a que era antes da intervenção, diz ele.

"Pagava um pouco e deixavam muitos sem receber", conta Paulo Reis. Os fornecedores procuraram então os novos administradores, que assumiram neste ano, depois da Justiça ter determinado o fim da intervenção, mas a prefeitura conseguir reverter o processo e nomear novos interventores.

"Prometeram então que parcelariam os 3 meses de dívida (maio, junho e julho) e pagar só à vista nos outros meses (agosto, setembro, outubro), mas nada disso foi cumprido.

Em ato público na frente da Santa Casa hoje, marcado para às 14 horas, os fornecedores pretendem mostrar à comunidade que não terão culpa, caso falte produto hospitalar na Santa Casa.

"Da outra vez (2004) o Ministério Público Estadual ameaçou até prender a gente.

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