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Cidades

Sem segurança, HU é alvo fácil para assaltantes

Redação | 01/06/2009 16:39

Horas depois de um malote do Banco Sicred ter sido roubado, o HU (Hospital Universitário) continua tão vulnerável quando antes. Do portão de entrada, até os caixas eletrônicos, não se vê um único segurança.

Os entrevistados nesta reportagem aceitaram falar, mas somente em condições de anonimato, eles trabalham no HU e estavam na manhã de hoje quando quatro assaltantes levaram R$ 40 mil.

Eles também são testemunhas da deficiência na segurança. Um dos trabalhadores do HU disse que a empresa terceirizada só realiza o serviço de portaria, recepção e administrativos, mas nenhum de vigilância.

"Antigamente tinha um policial militar que ficava aqui, mas há muito tempo que eles se foram", relata um servidor.

A única presença policial que existe em todo o HU é a dos militares que fazem a escolta de presos que estão em tratamento no local, hoje são quatro ao todo. Os PMs ficam no interior do prédio, no local onde os detentos estão internados. "Mas eles não podem fazer nada neste caso. Acho que eles nem ouviram o que aconteceu".

Uma trabalhadora, diz que estava na rota de fuga dos bandidos hoje, mas minimiza a falha na segurança: "não adianta ter vigia, hoje em dia eles [os bandidos] roubam a tua casa enquanto você está lá dentro".

Mas nem todos parecem estar conformados com a violência. "Se existissem cinco câmaras aqui os bandidos poderiam ser intimidados, ou até pegos", explica uma pessoa que trabalha no HU. "Mas nem a câmara da recepção está funcionando, e mesmo se tivesse ela só serve para vigiar os funcionários e não para ver quem chega e quem sai", acrescenta.

Outro funcionário disse que a rotina de reposição de dinheiro nos caixas eletrônicos não é certa, acontece em horários alternados, mas hoje ele acredita que os assaltantes deram sorte. "O pagamento saiu no sábado, eles sabiam que a movimentação nos caixas seria 'violenta' hoje, então arriscaram um horário", conclui, acrescentando que não viu nada.

Medo - Uma das testemunhas conta que os assaltantes chegaram, tiraram o capacete e se posicionaram na lateral da entrada da recepção, quando os seguranças chegaram com o malote um atirou do lado de fora, o outro entrou e pediu o dinheiro. "Tudo não passou de quarenta segundos".

Outra pessoa viu os assaltantes na hora a fuga. Ela conta que o homem segurava uma pistola. "Não entendi nada, só pensei em me esconder". O colega relata que ouviu o tiro. "Falei comigo mesmo, 'estão querendo libertar algum preso'. E fiquei atento. Também os vi saindo", acrescenta.

Sem vigias ou policial, para quem trabalha no HU fica a sensação de insegurança. "Com o movimento de dinheiro que tem aqui nos dias de pagamento e como pouco caso que fazem na segurança, você vai estar fazendo esta mesma matéria daqui a seis meses", prevê um dos funcionários terceirizado.

Horas depois de um malote do Banco Sicred ter sido roubado, o HU (Hospital Universitário) continua tão vulnerável quando antes. Do portão de entrada, até os caixas eletrônicos, não se vê um único segurança.

Os entrevistados nesta reportagem aceitaram falar, mas somente em condições de anonimato, eles trabalham no HU e estavam na manhã de hoje quando quatro assaltantes levaram R$ 40 mil.

Eles também são testemunhas da deficiência na segurança. Um dos trabalhadores do HU disse que a empresa terceirizada só realiza o serviço de portaria, recepção e administrativos, mas nenhum de vigilância.

"Antigamente tinha um policial militar que ficava aqui, mas há muito tempo que eles se foram", relata um servidor.

A única presença policial que existe em todo o HU é a dos militares que fazem a escolta de presos que estão em tratamento no local, hoje são quatro ao todo. Os PMs ficam no interior do prédio, no local onde os detentos estão internados. "Mas eles não podem fazer nada neste caso. Acho que eles nem ouviram o que aconteceu".

Uma trabalhadora, diz que estava na rota de fuga dos bandidos hoje, mas minimiza a falha na segurança: "não adianta ter vigia, hoje em dia eles [os bandidos] roubam a tua casa enquanto você está lá dentro".

Mas nem todos parecem estar conformados com a violência. "Se existissem cinco câmaras aqui os bandidos poderiam ser intimidados, ou até pegos", explica uma pessoa que trabalha no HU. "Mas nem a câmara da recepção está funcionando, e mesmo se tivesse ela só serve para vigiar os funcionários e não para ver quem chega e quem sai", acrescenta.

Outro funcionário disse que a rotina de reposição de dinheiro nos caixas eletrônicos não é certa, acontece em horários alternados, mas hoje ele acredita que os assaltantes deram sorte. "O pagamento saiu no sábado, eles sabiam que a movimentação nos caixas seria 'violenta' hoje, então arriscaram um horário", conclui, acrescentando que não viu nada.

Medo - Uma das testemunhas conta que os assaltantes chegaram, tiraram o capacete e se posicionaram na lateral da entrada da recepção, quando os seguranças chegaram com o malote um atirou do lado de fora, o outro entrou e pediu o dinheiro. "Tudo não passou de quarenta segundos".

Outra pessoa viu os assaltantes na hora a fuga. Ela conta que o homem segurava uma pistola. "Não entendi nada, só pensei em me esconder". O colega relata que ouviu o tiro. "Falei comigo mesmo, 'estão querendo libertar algum preso'. E fiquei atento. Também os vi saindo", acrescenta.

Sem vigias ou policial, para quem trabalha no HU fica a sensação de insegurança. "Com o movimento de dinheiro que tem aqui nos dias de pagamento e como pouco caso que fazem na segurança, você vai estar fazendo esta mesma matéria daqui a seis meses", prevê um dos funcionários terceirizado.

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