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Cidades

Sem sinalização adequada, erosões na Ernesto Geisel continuam perigosas

Paula Vitorino | 11/07/2011 13:33

Em sentido centro-bairro, erosão desmoronou parte do asfalto. Sinalização já foi arrancada do local. (Fotos: João Garrigó)
Em sentido centro-bairro, erosão desmoronou parte do asfalto. Sinalização já foi arrancada do local. (Fotos: João Garrigó)
Em frente a obra do Centro de Belas Artes, sentido bairro-centro, a erosão também compromete avenida.
Em frente a obra do Centro de Belas Artes, sentido bairro-centro, a erosão também compromete avenida.

Cerca de quatro meses após os estragos das fortes chuvas de verão, a avenida Ernesto Geisel continua com vários pontos de desmoronamento. O problema é visto ao longo de toda a via, desde o bairro Aero Rancho até a região do São Francisco.

Mas além dos transtornos causados pela interdição de uma das pistas, os motoristas que passam pelo local ainda correm o risco de serem vítimas dos desmoronamentos, já que muitos trechos não têm nenhuma sinalização, apesar do intenso fluxo de veículos diariamente.

Nos arredores da construção do Centro de Belas Artes – próximo a avenida Euler de Azevedo, os motoristas saem de uma curva e são pegos de surpresa pela erosão às margens do córrego. A sinalização do trecho já foi arrancada e sem nenhuma interdição na pista, os motoristas passam próximo ao desmoronamento.

O guard rail e até mesmo o meio-fio, que separam e protegem a pista do córrego, estão caídos. Em alguns pontos, a situação é mais crítica e a erosão já compromete o asfalto.

Comerciantes da região afirmaram que a falta de sinalização na avenida já dura mais de um mês.

Providências - De acordo com o titular da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), João De Marco, as obras definitivas na avenida dependem da liberação de recursos federais de R$ 30 milhões, que serão destinados também aos reparos de erosões provocadas em bairros da Capital.

No entanto, De Marco garante que ainda neste mês será feito um levantamento do que precisa ser feito na Ernesto Geisel. O relatório de obras e custos emergenciais será repassado a Prefeitura Municipal.

“Não podemos deixar as coisas paradas enquanto não chega o recurso, então vamos analisar o que pode ser feito com recursos próprios”, explica.

A secretária deve realizar obras emergenciais, com o objetivo de evitar que a erosão se propague. Mas, segundo o secretario, ainda não existe prazo para o início dos trabalhos.

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