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Cidades

Sem teto, avião não pousa e MS se livra de presos do RJ

Redação | 29/07/2009 07:37

Depois da recusa do governo do Rio de Janeiro em aceitar presos tranferidos de Catanduvas (PR), o grupo de integrantes de milícias cariocas deveria pousar na madrugada de hoje em Campo Grande, mas com o mau tempo, eles não conseguiram desembarcar.

O grupo seguiu para Presidente Prudente (SP), onde deveria chegar por volta das 8 horas, no horário de São Paulo.

A principio, o destino era Mato Grosso do Sul apenas para pernoite no Presídio Federal de Campo Grande, informou o Depen (Departamento Nacional do Sistema Penitenciário).

Mas autoridades sul-mato-grossenses não descartam a possibilidade dessa operação ser na verdade uma manobra para impedir ações do Estado contra a permanência dos três em Campo Grande, assim como fez o governo do Rio.

Oficialmente, o destino deles é retorno a Catanduvas, de onde saíram nessa terça-feira.

Os traficantes Isaías da Costa Rodrigues - o Isaías do Borel, Marco Antônio Pereira Firmino da Silva - o My Thor, e Ricardo Chaves de Castro Lima - o Fu do Zinco, deveriam ser transferidos para Bangu I, mas houve reação do governo.

Os três presos são acusados de comandar de dentro da cadeia uma série de badernas e ataques violentos que aconteceram na cidade do Rio de Janeiro um pouco antes do reveillon de 2006. Naquela época ônibus foram queimados, cabines de policiais metralhadas e dez pessoas morreram.

O juiz Rafael Estrela Nóbrega, da Vara de Execução Penal do Tribunal de Justiça do RJ, suspendeu a ordem de transferência por meio de recurso ao Superior Tribunal de Justiça e determinou ao governador Sérgio Cabral que impedisse o desembarque dos condenados, proibindo que fossem recebidos pelos presídios do estado.

O avião que trazia os presos do Paraná pousou no Comando Militar Aéreo Regional ontem, perto do Aeroporto Santos Dumont do Rio, por volta das 20h30. Os presos saíram do avião e ficaram no alojamento até que o impasse fosse resolvido.

A tripulação e o avião que levaram os detentos de volta ao Paraná foi trocada, a pedido do governador Sérgio Cabral.

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