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Cidades

Senai quer formar segunda turma de africanos em 2010

Redação | 17/12/2009 18:17

Ontem, o Senai/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) formou 62 técnicos angolanos no curso de operador industrial de fabricação de açúcar e álcool e co-geração de energia elétrica. A meta agora é receber a segunda turma de africanos no segundo semestre do ano que vem.

Ao todo serão 40 angolanos que passarão por uma capacitação em áreas mais específicas, as quais serão definidas no próximo ano entre o Senai e a direção da Biocom (Companhia de Bioenergia de Angola), que é sócia do Grupo Odebrecht no país africano e proprietária da usina de açúcar e álcool que está sendo implantada na província de Malanje, a cerca de 400 quilômetros da capital Luanda.

Para o gerente do Senai de Dourados, Gilberto Evídeo Schaedler, a capacitação da turma de técnicos angolanos comprovou a excelência da entidade na qualificação profissional de estrangeiros no segmento de açúcar e álcool. Ele enfatiza que o Senai de Mato Grosso do Sul está preparado para atender empresas nacionais e também internacionais.

O presidente do Conselho de Gerência da Biocom, Rui Gourger, confirmou o envio da segunda turma de técnicos angolanos para treinamento no Senai /MS. Segundo ele, o próximo grupo fará treinamento em áreas mais específicas, se aprofundando mais nos assuntos e por esse motivo o número será menor que o da primeira turma.

O diretor-superintendente do pólo da ETH Bionergia no estado, Paulo Kronka, parabenizou os alunos e destacou que eles foram privilegiados por terem sido selecionados para vir ao Brasil fazer o curso.

Após um período foi de treinamento intenso, no total 1.600 horas-aulas, realizado na Agência de Formação Profissional do Senai em Deodápolis, em parceria com o Grupo Odebrecht, os 62 técnicos angolanos receberam ontem os certificados de conclusão do curso.

Desde o dia 30 de agosto deste ano, divididos em seis grupos, os 62 técnicos angolanos frequentaram as aulas teóricas - 624 horas - na Agência de Formação do Senai em Deodápolis, e as aulas práticas, que somaram 1.000 horas, dentro da unidade da ETH Bioenergia, pertencente ao Grupo Odebrecht, que trouxe os profissionais africanos receberem a capacitação.

A angolana Adelaide Teixeira Fula, que trabalhava com decoração de eventos em Angola, disse que, agora que foi capacitada pelo Senai, se considera uma profissional de verdade. Já o engenheiro-agrônomo Francisco Manoel Gaspar também fez o curso e ressaltou que obviamente vai atuar na área de campo da usina da Biocom em Angola. (Com informações do Senai).

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