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Cidades

Serviços de urgência traçam estratégias para Expogrande

Redação | 18/03/2009 13:36

A proximidade da Expogrande já está mobilizando as autoridades de saúde de Campo

Grande, em especial as que trabalham com atendimento de urgência como o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. Para o coordenador geral do Samu, José Eduardo Cury, a exposição é considerada um evento de "alto risco" onde a possibilidade de ocorrências é grande.

Segundo Cury, há duas semanas órgãos do Comitê Gestor Municipal de Atenção às Urgências discutem ações para minimizar as ocorrências durante o evento. Uma das propostas feitas pelo coordenador é a proibição da venda de bebidas alcoólicas por ambulantes.

"A venda de bebidas está sendo feita de forma anárquica, sem nenhum critério. Hoje, qualquer um pode pegar uma caixa de isopor e vender álcool nas ruas. E vendem para adolescentes e até para quem está dirigindo", destaca Cury, ressaltando que vai cobrar da Assembléia Legislativa e da Câmara Municipal uma atitude para se restringir a venda de bebidas por ambulantes.

O coordenador lembra que os resultados do consumo indiscriminado de álcool podem ser percebidos nos chamados que o Samu recebe todos os dias. "A pessoa tem vergonha de ver um carro da Polícia chegando em frente a sua casa então chama o Samu, lá constatamos que o sujeito bateu na esposa porque estava bêbado", exemplifica.

Consciência - Para Cury também existe a necessidade de conscientização da população quanto ao uso das vias públicas. "E nisso eu enquadro desde o ciclista, que bebe e depois sai fazendo ziguezague, o que pode provocar um acidente, até a madame que pára em fila dupla. Está na hora de envolvermos todos, cada cidadão tem que fazer sua parte", frisa.

Ele defende a multa para todo infrator e afirma que a "indústria da multa" deveria ser chamada de "indústria da vida". "Um trabalho de educação tem de ser feito com as crianças, para os adultos tem de ser punição", destaca. "Não conheço ninguém que tenha sido multado injustamente. Mas todos têm uma desculpa: 'estava atrasado. Eu trabalho e tenho de falar ao celular'.

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