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Cidades

Servidor é acusado de desviar cerca de R$ 500 mil do TJ

Redação | 16/10/2009 17:04

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) está concluindo a investigação sobre o desvio de aproximadamente R$ 500 mil do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

O servidor Alex Armoa Teixeira, 33 anos, é acusado de liderar a organização criminosa junto com o pai, a mãe e o cunhado. Os quatro foram indiciados por formação de quadrilha e peculato.

A operação prevista para ontem foi abortada porque a Justiça não acatou o pedido de prisão temporária dos quatro envolvidos. No entanto, os promotores cumpriram os mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos na Capital e no interior, onde apreenderam computadores, documentos e veículos.

O funcionário do TJ/MS passou a tarde de hoje prestando depoimento à promotora de Justiça Jiskia Sandri Trentin. Conforme a reportagem do Campo Grande News apurou, ele admitiu o desvio dos recursos.

O esquema - Conforme a investigação, Teixeira usou os nomes do pai, o policial civil aposentado Amaury Teixeira, da mãe, Maria de Fátima Armoa Teixeira, e do cunhado, Adriano Campo Cano, para desviar recursos destinados para o pagamento de juízes leigos e conciliadores.

Durante a investigação, o Gaeco descobriu também que o servidor usou o nome de um advogado, que atuava como juiz leigo, morto em 2002 para promover os desvios. O dinheiro foi desviado entre 2002 e 2007.

A investigação começou a ser feita a pedido do TJ/MS, que constatou o desvio e acionou o MPE (Ministério Público Estadual). Os promotores teriam até confirmado o desvio com a análise das contas dos quatro envolvidos, já que foi decretada a quebra do sigilo bancário.

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