Servidor é vítima de empréstimo fraudulento e faz BO
Agente tributário estadual, de 58 anos, se surpreendeu na última semana com três empréstimos consignados (com desconto em folha), que juntos somam parcelas de R$ 4.900 por 72 meses, mais de R$ 352 mil.
Ele conta que descobriu só há alguns dias, quando foi procurado, por telefone, e questionado se não queria renegociar suas dívidas. "O impressionante é que tinham todos os meus dados, quanto eu tinha de empréstimos, de limite de crédito", afirma.
O servidor disse que não tinha interesse, mas no último dia 28 quando tirou um extrato teve uma surpresa. "Havia uma transferência de crédito de quase R$ 60 mil", afirma. Quando buscou explicações no banco constatou que se tratava de uma renegociação de dívidas. Depois outros contratos apareceram.
Surpreso e preocupado, o servidor foi até a financeira responsável pela operação pediu a segunda via do contrato. Novamente, foi surpreendido, o contrato, assinado e com base em um RG falso foi, inclusive, reconhecido em cartório. "O documento é do Rio de Janeiro e tem erros grosseiros. A assinatura não é a minha", diz.
A financeira informou a ele que a transação foi intermediada pelo corretor financeiro que se identificou como Luiz André de Paula. Irritado com a situação, ele avisou aos responsáveis pela empresa de que iria fazer um boletim de ocorrência porque não havia autorizado a operação, feita com base em documento falso.
Quando entrou no sistema do governo para alterar a senha de cadastro, o servidor diz que não conseguiu e ainda descobriu que um novo pedido de crédito estava em andamento.
Desta vez o responsável pela financeira