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Cidades

Servidores da saúde discutirão reajuste amanhã na Fetems

Redação | 24/04/2009 20:12

Amanhã, a partir das 8h, mais de 200 trabalhadores, de 18 municípios, vinculados aos órgãos de saúde do Estado estarão discutindo reajustes salariais, em assembleia que acontece na sede da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.

Com o slogan "Socorro - 4.8% dói no bolso e no coração da gente", adotado pela direção do Sintss-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social de Mato Grosso do Sul), a categoria mostra que repudia o primeiro aceno de reposição salarial por parte do governador André Puccinelli (PMDB).

Na próxima semana, Puccinelli deverá encaminhar a mensagem para a Assembleia Legislativa, prevendo o reajuste da categoria, formada por mais de 3,5 mil trabalhadores.

Um dos motivos que tem deixado a categoria inquieta é a falta de resposta do governo ao pedido de agenda para a discussão do reajuste salarial. O presidente da entidade, Júlio César das Neves, destaca que a falta de diálogo com as entidades de classe é um forte indício de se repetir a tática utilizada no ano passado, quando Puccinelli não sentou com ninguém e decidiu uma reposição de 3%, que, segundo a categoria "foi empurrada goela abaixo".

Os índices divulgados por Puccinelli à imprensa, primeiramente 4,8% e recentemente entre 5,5% e 6%, não repõe as perdas acumuladas dos últimos anos de reposição, que, pelo IPC (Índice de Preço ao Consumidor) ultrapassou o patamar de 13%, contrapondo-se com apenas 3% de reposição, de acordo com o Sintss-MS.

Júlio César ainda explica que as perdas salariais também atingem o nível superior, que hoje ganha menos que dois salários mínimos. Ele acrescenta que "a melhor forma de manter a economia aquecida é melhorar o salário dos servidores".

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