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Cidades

Sesau investigará denúncia de mulher acorrentada no HR

Redação | 18/08/2010 08:52

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) vai abrir investigação para apurar a denúncia da cabeleireira Edna Lima Bronze, de 33 anos. Vestida de palhaça, ela está acorrentada desde ontem à grade do HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian, em Campo Grande.

Ela denunciou que não recebeu o diagnóstico correto quando procurou atendimento no posto de saúde do bairro Guanandi. Com dores abdominais e hemorragia, a mulher conta que recebeu tratamento para infecção urinária.

Depois de quatro dias, como os remédios não surtiram efeito, ela retornou ao posto, onde voltaram a diagnosticar infecção. No dia 4 de abril, a cabeleireira foi encaminhada ao HR (Hospital Regional) e foi para o centro cirúrgico com diagnóstico de apendicite.

Contudo ao acordar, já com uma cicatriz que ia do umbigo ao púbis, ela foi informada que o problema, na verdade, era uma gravidez tubária rota. Nesta caso, o feto é gerado fora do útero.

Com o desenvolvimento da gravidez, a trompa se rompeu e o feto morreu, gerando uma hemorragia não detectada pelos médicos que fizeram o primeiro diagnóstico. O ovário e a trompa esquerda tiveram de ser retirados.

"Não tive segurança em nenhum momento nesses quatro meses. Os médicos acham que estão lidando com qualquer coisa. Somos feitos de palhaço", diz Edna, mãe de uma filha de 15 anos e de um menino de 10 anos.

SUS

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