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Cidades

Simulação de vazamento de gás em posto atrai curiosos na saída para Sidrolândia

Fernando da Mata | 12/01/2012 14:53

Simulado de emergência com gás natural teve participação de 33 alunos de curso em que uma das disciplinas trata sobre Sistema de Comando de Incidentes

Bombeiros e funcionário da MSGÁS trabalhando para conter vazamento de gás (Foto: João Garrigó)
Bombeiros e funcionário da MSGÁS trabalhando para conter vazamento de gás (Foto: João Garrigó)

Explosão, vazamento de gás e cinco vítimas, dentre elas uma pessoa morta. Retrato de um acidente grave, mas que desta vez não passou de uma simulação em Campo Grande. Mas nem por isso deixou de chamar a atenção de curiosos, que passaram pelo local e pensavam que era de verdade.

Várias pessoas pararam na avenida Gunter Hans para ver o que estava acontecendo. Uma leitora chegou a ligar para o Campo Grande News questionando o que estava acontecendo no local. Antes, ela ligou para o número de emergência da Polícia, mas não conseguiu informações.

Realizado na manhã desta quinta-feira (12) em um posto de combustíveis na saída para Sidrolândia, o simulado de emergência com gás natural teve a participação de 33 alunos de curso em que uma das disciplinas trata sobre o SCI (Sistema de Comando de Incidentes).

Na turma de estudantes que treinam para atuar em acidentes, estão profissionais do Corpo de Bombeiros, da MS Gás, do Samu, da Defesa Civil municipal, Ciptran (Companhia Independente de Polícia de Trânsito) e TBG.

O subcomandante do Corpo de Bombeiros no estado, coronel José Antônio Pereira dos Santos, destacou a importância do SCI no gerenciamento das ocorrências no local e o porquê da simulação.

“Ocorrências com vazamento de gás são exemplos de ocorrências que têm locais e cenários complexos, pois existem vítimas, danos materiais, massa de gás que precisa controlar”, detalhou o coronel.

O diretor-presidente da MSGÁS, Matias Gonsales Soares, ressaltou a importância de se fazer simulações do gênero. “Nós simulamos para que as equipes estejam preparadas para uma eventualidade. Se acontecer de verdade, devem saber o que fazer e como fazer”.

Simulação – Um veículo com cilindro de gás natural irregular foi abastecer no posto de combustíveis e houve uma explosão durante o abastecimento. O acidente resultou em uma pessoa morta na hora e quatro feridas, além de vazamento no sistema do posto.

Equipes do Corpo de Bombeiros, do Samu e da MSGÁS foram acionadas para fazer o atendimento. As centrais verdadeiras mandaram viaturas para o local em tempo real, como se fosse um acidente de verdade. Tudo combinado anteriormente.

O Samu foi o primeiro a chegar, depois de cinco minutos, e foi atender os feridos. Em seguida, chegou o Corpo de Bombeiros para avaliar a situação do local e também atender as vítimas.

Identificada a situação, os bombeiros adotaram vários procedimentos que seriam feitos em ocorrências verdadeiras. Entre eles, o de esguichar pulsos d’água com a mangueira para amenizar o vazamento de gás no local e no entorno.

Esse e outros procedimentos, como a triagem de vítimas, foram feitos pelos alunos do curso, que até então estavam assistindo tudo e ficaram sabendo na hora os detalhes da ocorrência. Um posto de comando montado no local coordenava todas as ações. Além do posto, áreas de espera e de triagem de vítimas foram montadas.

O morto foi coberto com uma lona e o local preservado. Os feridos foram designados para a Santa Casa e para o posto de saúde da Coophavila II, de acordo com a gravidade de cada um.

O procedimento com água para amenizar o vazamento foi feito até a chegada, em tempo real, de um técnico da MSGÁS, que conteve o vazamento.

Segundo o diretor-presidente da MSGÁS, quando o vazamento é contido, o risco é eliminado, por causa da natureza do gás de ser mais leve que o ar e de se dispersar rapidamente.

Tanto Gonsales como o subcomandante do Corpo de Bombeiros afirmaram que todo o trabalho foi bem feito na simulação.

Aluno do curso, o sargento do Corpo de Bombeiros, João César Macedo Ferreira, saiu da missão com a sensação de dever cumprido. “Sensação diferente, pois o que a gente viveu aqui é o que pode acontecer nas ocorrências. Foi importante com relação ao trabalho interligado de diferentes forças. União é muito importante, porque senão o atendimento fica difícil”, disse o sargento.

Momento da explosão (Foto: João Garrigó)
Momento da explosão (Foto: João Garrigó)
Funcionários contendo vazamento de gás (Foto: João Garrigó)
Funcionários contendo vazamento de gás (Foto: João Garrigó)
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