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Cidades

Sindicato alerta que call center da Oi em MS pode acabar

Redação | 16/06/2009 16:31

Sintel (Sindicato dos Empregados em Empresas de Telecomunicações) alerta que 1700 trabalhadores do call center da operadora de telefonia Oi podem ser demitidos. Segundo o diretor Financeiro do Sindicato, Jefferson Borges Silveira, a estratégia da companhia é de terceirizar os serviços e de reduzir os quadros administrativos.

Desde que a operadora assumiu a Brasil Telecom, 42 trabalhadores foram demitidos, um número pequeno perto do total que a empresa emprega em Mato Grosso do Sul, 2200. Mas, conforme Silveira, a estratégia em outros estados tem deixado os funcionários inseguros.

"Na quarta-feira da semana passada o sindicato de Santa Catarina comunicou que 200 atendentes do call center foram mandados embora", revela. "Demitem aos poucos em várias parcelas para não dar grande impacto de uma só vez nas cidades e nos estados", avalia Silveira.

Conforme o sindicalista, os call centers da região nordeste foram terceirizados para uma empresa chamada Contax, especializadas em centrais de atendimento. "O mesmo vai acontecer em Mato Grosso do Sul, só resta saber se eles [Contax] vão manter os postos de trabalho aqui ou se vão levá-los", prevê.

"Com tanta terceirização, que perde é o usuário do serviço que acaba sendo atendido por alguém que não conhece com funciona a empresa e o sistema", atenta.

Pressão - Nesta semana, lideranças sindicais de todo o país estarão reunidas em Foz do Iguaçu, Paraná, em um congresso da Fenatel (Federação dos Sindicatos de Telecomunicações), na pauta estarão questões como as que estão ocorrendo em Mato Grosso do Sul.

"Depois do encontro Paraná, vamos provocar nossas autoridades para que tomem alguma providência. Vamos falar com o governador e com o prefeito, pois esta empresa fez o compromisso de não demitir até 2011", adianta.

De acordo com o sindicalista, nem os empregados de escalões mais altos devem ser poupados. "A idéia é ter um 'super gerente' em Goiás que vai controlar vários estados. Isso desqualifica o profissional local".

Silveira diz que o clima dentro da empresa aqui em Mato Grosso do Sul é tenso. "Quando um gerente chama alguém para conversar, essa pessoa não sabe se vai ter uma boa notícia ou se vai ser demitida.

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