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Cidades

Sindicato defende fim de férias de 60 dias para juízes

Redação | 12/03/2010 16:30

O Sindijus (Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul) é a favor da redução das férias dos juízes e desembargadores de Mato Grosso do Sul. Eles gozam de 60 dias de descanso por ano, contra apenas um mês concedido aos 3,3 mil funcionários do Poder Judiciário e demais trabalhadores.

A polêmica ganhou força nesta semana quando o novo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluoso, defendeu a revisão do benefício no País. Ele se manifestou favorável a reduzir pela metade as férias da magistratura brasileira.

Em Mato Grosso do Sul, o vice-presidente do sindicato, Dionizio Gomes, apoiou a proposta de mudança. Ele disse que 30 dias é suficiente e o juiz deve ter o mesmo direito dos demais brasileiros. "O tratamento deve ser isonômico", destacou.

Ele explicou que a medida poderá ter impacto positivo no judiciário, contribuindo com a agilidade da Justiça e ainda reduzindo o número de processos destinados aos magistrados.

Já o presidente da Amamsul (Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul), desembargador Dorival Moreira dos Santos, afirmou que só poderá se manifestar após ouvir a diretoria da entidade. Ele preferiu não emitir a sua opinião pessoal sobre o assunto.

No mundo, o assunto também causa polêmica. Portugal acabou com a mordomia do Judiciário há dois anos, quando reduziu as férias dos juízes de 60 para 30 dias.

Em Mato Grosso do Sul, os 206 magistrados, incluindo-se 30 desembargadores, recebem de R$ 19,6 mil a R$ 24,1 mil por mês. Além disto, eles têm direito aos auxílios moradia (que representa 20% a mais) e saúde (5%).

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