Sindicatos dos servidores estaduais rejeitam aumento na contribuição da Cassems
Quinze sindicatos representativos dos servidores estaduais rejeitam a possibilidade de repassar à categoria o reajuste de tabela dos serviços dos procedimentos médicos dos conveniados.
Preocupados de que a conta sobre para os 63 mil servidores públicos estaduais, que já pagam 5,25% os sindicatos começam a mobilizar para comover o governador André Puccinelli (PMDB).
A decisão unânime foi ontem, em reunião ocorrida na última segunda-feira, na sede do Sintss/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social do Estado de Mato Grosso do Sul).
A Cassems (A Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul) pretende elevar o atual de 8,25% para 11,50% - aumentando 3,25 pontos percentuais.
A justificativa é que a Cassems acaba amortizando a cobertura de doenças ocupacionais, em razão do esvaziamento da Cerest (Centro Estadual de Reabilitação em Saúde dos Servidores), órgão veiculado a Secretaria de Saúde e responsável em formular política na área de prevenção para os servidores.
Os sindicalistas alegam ainda que a Cassems tem aumentos constantes de receita por meio dos reajustes concedidos ao funcionalismo, que incidem nos valores repassados aos órgãos, que pode amenizar parte dos gastos com a correção de tabela.
De acordo com o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) Roberto Magno, só a área da educação conseguiu um aumento percentual de 40%.
Além da paridade no percentual de contribuição, os dirigentes propuseram uma ampla revisão dos gastos das entidades com fornecedores e conveniados, revisão do plano de ampliação do convênio com as prefeituras e da atual política aquisição de hospitais, em sua maioria herdada de instituições falimentar, além do aumento do fator moderador, atualmente em R$ 7 e investimentos em programas de saúde preventivos.