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Cidades

Sistema penitenciário capacita servidores em programa de DST/Aids

Edmir Conceição | 26/08/2011 13:00

Será realizada a partir de segunda-feira a terceira etapa de capacitação sobre prevenção das DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), Aids, Tuberculose, e Hepatites Virais para profissionais de penitenciárias. A capacitação vai até quarta-feira, 31, das 7h30 às 17h30, no hotel Chácara do Lago, e´é dirigida aos profissionais que atendem nos presídios do Estado. A programação do primeiro dia (29) abordará o tema Tuberculose. A Aids e DST serão discutidas no dia seguinte, terça-feira (30).

Dentre os assuntos em pauta nos três dias de encontro estão: Tuberculose – tratamento, prevenção, controle do agravo dos presídios; DST/Aids e Hepatites Virais, Prevenção e papel dos profissionais do sistema penitenciários no enfrentamento das doenças.

“Mato Grosso do Sul é o quarto Estado do País em incidência de Aids, segundo os últimos dados do Ministério da Saúde divulgados no fim de 2010”, alerta a coordenadora do programa DST/Aids, Clarice Souza Pinto.

Para Clarice a prevenção da Aids ainda está ligada diretamente ao uso de preservativos e esta ação ainda não está incorporada aos hábitos sexuais da população. “O uso do preservativo exige mudanças de comportamento”, afirma a coordenadora.

Dados do último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde revelam que do início da década de 1980 até junho de 2010, o Brasil registrou 592.914 novos casos. No ano passado foram acrescidas 13.520 pessoas portando o vírus HIV em todo território nacional, sendo 187 casos registrados em Mato Grosso do Sul.

Atenta a esses índices a SES tem ações de prevenção, assistência, vigilância epidemiológica, monitoramento e avaliação junto a grupos mais expostos, à população geral e aos profissionais de saúde que atuam nas 78 cidades do Estado. “Em caso de dúvidas quanto à possibilidade de exposição e contágio, o exame anti-HIV deve ser realizado. Quanto antes o HIV for detectado mais cedo se pode instituir o acompanhamento médico e as ações de prevenção e controle podem ser instituídas”, esclarece a coordenadora Clarice.

(*) Com informações da assessoria

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