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Cidades

Sob ameaça de protesto, prefeito discute reajuste com professores

Edivaldo Bitencourt e Aline dos Santos | 28/04/2014 08:40

Após a ameaça da diretoria do sindicato “acampar” no gabinete, o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP) recebeu os representantes dos professores para discutir o reajuste salarial. A lei prevê aumento de 18,3% em maio deste ano, mas o chefe do Executivo estuda escalonar o aumento para não desrespeitar a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Seis dirigentes da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) chegaram ao Paço Municipal às 8h de hoje. Eles pretendiam “sentar” na recepção do gabinete até serem recebidos por Olarte, que não tinha respondido aos ofícios encaminhados em março deste ano.

Na terça-feira passada, a entidade enviou um ofício com apenas uma pauta de reivindicação: o cumprimento do reajuste previsto na lei aprovada em maio do ano passado. Pela legislação, a Prefeitura deve elevar o valor do salário dos professores para 20 horas de R$ 1.322 para R$ 1.564 em maio (92,4% do piso nacional) e chegar a R$ 1.697 em outubro (100% do valor nacional).

No sábado, Olarte admitiu que estuda escalonar o reajuste porque a Prefeitura não tem recursos para atender o previsto. Ele destacou que não pode comprometer mais de 51,54% da receita com o pagamento de salários.

Na manhã de hoje, a reunião conta com a participação de Olarte, do secretário municipal de Planejamento, Controle e Finanças, André Scaff, e do presidente da ACP, Geraldo Alves Gonçalves, e diretores do sindicato.

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