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Cidades

Sobrinho "some" com idosa e deixa família em desespero

Redação | 03/08/2009 17:24

Desde 26 de julho, a aposentada Constantina Gomes da Cruz, 81 anos, viajou com o sobrinho Moisés da Cruz, 39 anos, com destino ao litoral paulista. O problema é que ela deveria ter voltado ontem e já não recebe ligações pelo celular. Familiares acreditam que o sobrinho tenha desaparecido com a senhora, por estar interessado na renda mensal dela, que é de R$ 1,5 mil e R$ 2 mil.

Um dos dez filhos da aposentada, Persival Gomes da Cruz, 44 anos, conta que dia 26, em um Pálio de cor vermelha, Moisés foi à casa onde Constantina mora com a filha Dorani Gomes da Cruz, 55 anos, no Bairro Lar do Trabalhador. Ele disse que levaria a tia para passear e que retornaria em uma semana.

Com os dois viajaria também uma mulher com quem Moisés mantém relacionamento há um ano. A mulher, cujo nome será preservado, é dona de uma transportadora na Vila Progresso e o casal faria uma viagem para São Paulo a trabalho.

Segundo o sobrinho afirmou a Dorani, eles acompanhariam, no Pálio, uma mudança. No entanto, o carro está no pátio da empresa. Familiares começaram a desconfiar da história de Moisés no sábado (01/08), um dia antes do prazo previsto para o fim do passeio.

Pelo telefone celular, os filhos conseguiram falar com a aposentada. Contudo, Moisés interrompeu a ligação e disse que Constantina "está bem".

Este foi o último contato com a idosa. Desde então, o celular fica desligado.

A desconfiança da família torna-se ainda mais grave porque um dos filhos de Constantina, que mora em São Paulo, nem foi avisado por Moisés da viagem. "Ele mora perto de onde passariam", completam os filhos.

Dorani é a filha que está mais desesperada porque vive com a mãe desde o nascimento. Ela conta que mesmo quando se casou levou Constatina para a casa dela. Atualmente, as duas são viúvas.

Persival e Dorani foram hoje à tarde ao 7º DP (Distrito Policial) à procura da policial civil Maria Campos, que faz trabalho voluntário para localizar pessoas desaparecidas. Maria antecipa que a dona da transportadora tem antecedentes criminais, portanto, talvez não seja um caso de desaparecimento comum.

Constantina é hipertensa e toma medicamentos controlados, situação que faz aumentar a angustia dos filhos.

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