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Cidades

Socorro de R$ 32 mi à Capital depende do presidente Lula

Redação | 04/03/2010 14:20

A liberação de R$ 32 milhões para socorrer Campo Grande pelo Governo federal dependerá do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Caberá a ele a decisão de editar nova MP (Medida Provisória) prevendo os recursos para a obras emergenciais nas avenidas destruídas pelas chuvas de sábado, como a Avenida Ricardo Brandão e a Rua Ceará.

Nesta quinta-feira, o prefeito da Capital, Nelsinho Trad (PMDB), acompanhado pela bancada federal, apresentou o relatório da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, aos ministros da Integração Nacional, Gedel Vieira Lima, das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e do Planejamento, Paulo Bernardo. "Estamos confiantes", comentou, após as três reuniões em Brasília.

O coordenador da bancada federal, deputado federal Waldemir Moka (PMDB), explicou que os recursos da MP lançada em janeiro para ajudar os municípios que tiveram prejuízos com as chuvas do início do ano já foram todos liberados.

O ministro da Integração foi claro ao grupo de que só uma nova Medida Provisória poderá ajudar a Capital sul-mato-grossense. Acompanhado dos deputados federais Geraldo Resende, Nelson Trad e Marçal Filho, do PMDB, e do senador Delcídio do Amaral (PT), o prefeito já discutiu com o diretor-executivo do Ministério do Planejamento, João Bernardo, que é o responsável pela edição das medidas provisórias.

Com toda a parte burocrática encaminhada, incluindo-se os relatórios e declarações de emergência pela prefeitura e pelo Governo do Estado, o prefeito deixou Brasília otimista com a liberação dos recursos. "Há vontade política", assegurou Trad, confiante na obtenção dos R$ 32 milhões.

Estragos - A prefeitura estima que precisa de R$ 32 milhões para recuperar as avenidas Fernando Corrêa da Costa, Ricardo Brandão e Nelly Martins (Via Parque) e as ruas Joaquim Murtinho e Ceará, destruídas parcialmente pela chuva de 88 milímetros por 80 minutos na noite de sábado.

De acordo com o relatório da Defesa Civil, a grande quantidade de água causou o transbordamento dos córregos Sóter, Prosa, Vendas e Cascudo. Houve destruição de vias públicas, taludes, redes de distribuição de água e galerias pluviais.

Segundo o prefeito, o presidente Lula deverá discutir o assunto ainda nesta semana e a resposta será dada na próxima segunda-feira. Moka destacou que Gedel Vieira Lima se sensibilizou com a situação de Campo Grande e pediu para a coordenadora nacional da Defesa Civil, Ivone Maria Valente, agilizar a homologação da situação de emergência.

O senador Delcídio defendeu a abertura de uma janela no Orçamento Geral da União deste ano para a liberação dos recursos para ajudar a Capital. "A curto prazo, é a melhor solução para garantirmos os recursos. Através de Medida Provisória é possível mexer no Orçamento e liberar os R$ 32 milhões necessários a realizar as obras, especialmente nas Avenidas Ceará e Ricardo Brandão, duramente atingidas pelos temporais de dezembro e março", afirmou o petista.

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