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Cidades

Sou vítima de perseguição e preconceito, diz Ari Artuzi

Redação | 06/03/2010 14:03

O prefeito de Dourados, Ari Artuzi disse neste sábado que está sendo vítima de preconceito e de perseguição por parte de "grupos poderosos" que não aceitam que ele seja prefeito da segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.

Em uma entrevista de quase duas horas à rádio Grande FM, na manhã deste sábado, o prefeito afirmou que essa perseguição não vai impedi-lo de cumprir os compromissos que assumiu com a população de Dourados.

Artuzi disse sofrer perseguição e preconceito semelhantes aos sofridos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por que ele também estudou pouco por falta de oportunidade e teve que começar a trabalhar muito jovem, "Me deixem trabalhar. Eu quero trabalhar para construir casa para o povo, para levar atendimento de saúde, para construir asfalto e arrumar as ruas. Muita gente não aceita que eu seja o prefeito de Dourados. Estou sofrendo perseguição e sou vítima de preconceito por ser um homem do povo que só quer trabalhar para atender as pessoas", lamentou.

O prefeito disse que essa perseguição teria ficado clara durante a operação policial realizada no ano passado para investigar supostas irregularidades em processo de licitação. Ele sustenta que não fez nenhuma licitação e não assinou nenhum contrato de serviços investigado pela operação Owari, "Eu falo e provo que não fiz nenhuma licitação e não assinei nenhum contrato de serviços com o grupo investigado. O que eu fiz foi pagar pelos serviços que tinham sido contratados pela administração passada, que teve várias licitações vencidas por esse grupo. Foi o prefeito passado que assinou contratos com esse grupo investigado. Eu não assinei nenhum contrato. Não tenho nada a ver com isso", declarou.

Segundo ele, o fato de nenhum integrante da administração anterior ter sido incluído nas denúncias do Ministério Público Estadual ao Tribunal de Justiça é uma prova incontestável da perseguição e do preconceito contra a atual administração.

"No momento certo vai ficar comprovado que não temos nada a ver com isso e que estamos sendo vítimas de uma perseguição implacável. Mas não vamos abrir mão de trabalhar dia e noite para atender o povo, para fazer as obras que a população de nossa cidade tanto precisa", afirmou o prefeito.

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