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Cidades

Suspensa mais uma auto-escola suspeita de venda de CNH

Redação | 10/06/2008 10:39

O Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) de Mato Grosso do Sul suspendeu nesta terça-feira mais uma auto-escola suspeita de venda de CNHs (Carteira Nacional de Habilitação).

Além da auto-escola Aliança, em Campo Grande, não pode mais entrar com pedidos de autorizações para novas habilitações a auto-escola Vinicius, em Sidrolândia, cidade que fica a 68 quilômetros da Capital.

A empresa estava sob investigação do Detran, assim como a Defensiva e Nossa Senhora Aparecida, ambas de Sidrolândia. Como foram encontrados indicios de fraude, foi bloqueada.

Nas investigações feitas pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) há gravadas conversas telefônicas entre o proprietário da auto-escola, Gentil Ferreira da Silva, e o terceiro sargento da Polícia Militar, Henrique Holland.

Silva disse que não tem envolvimento com o esquema de comercialização de CNHs e que nunca fez qualquer procedimento para emissão do documento em São Paulo. A auto-escola funciona há cinco anos.

Declarou ainda que ficou sabendo da investigação pela imprensa e que ainda não foi notificado oficialmente sobre a suspensão. O responsável da auto-escola Aliança não foi encontrado e na empresa a reportagem foi informada que somente ele poderia falar sobre o assunto.

As auto-escolas podem ficar com as portas abertas, mas somente para orçamentos e informações.

O Detran faz uma varredura no sistema destas auto-escola para verificar se há mais indicios de que elas estejam envolvidas com o esquema de venda de habilitações, emitidas através do Ciretran de Ferraz de Vasconcelos, em São Paulo.

Por enquanto não foram verificados indicios de envolvimento de funcionários do Detran-MS nem de outras auto-escolas.

O esquema de comercialização de CNHs foi desmantelado no início deste mês com a deflagração da operação Carta Branca, em São Paulo, onde várias pessoas foram presas. A ação é resultado de mais de um ano de investigações da PRF e MPE (Ministério Público Estadual) de São Paulo que teve início em Mato Grosso do Sul.

Os policiais desconfiaram da grande quantidade de motoristas com documentação emitida em São Paulo e acionou o MPE que verificou a fraude. As emissões irregulares custavam até R$ 2,5 mil e eram concentradas no Ciretran de Ferraz de Vasconcelos.

Auto-escolas e funcionários de Ciretrans recebiam para emitir CNH a pessoas que não passavam por exames médicos, piscicologicos nem qualquer teste teórico e prático.

As CNHs eram emitidas para Mato Grosso do Sul e mais oito Estados, além de São Paulo. Aqui no Estado, o policial militar era uma das pessoas que

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