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Cidades

Suspensão de aulas por exposição à gripe H1N1 depende de laudos técnicos

João Humberto | 18/05/2016 19:53
Professor de escola estadual da Capital morreu ontem em decorrência de H1N1 e pais temem por exposição dos filhos ao vírus (Foto: Fernando Antunes)
Professor de escola estadual da Capital morreu ontem em decorrência de H1N1 e pais temem por exposição dos filhos ao vírus (Foto: Fernando Antunes)

A recomendação do secretário de Estado de Saúde, Nelson Barbosa Tavares, é que as aulas nas escolas estaduais de Campo Grande e interior não sejam suspensas de imediato em decorrência de casos envolvendo gripe H1N1 – também chamada gripe A ou gripe suína. Contudo, segundo informado pela assessoria de imprensa da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Tavares diz que todo município tem a prerrogativa de decidir a medida que melhor couber à segurança e saúde.

Pela SES, por enquanto, a recomendação feita é em torno das medidas básicas de cuidado para evitar a gripe, como lavar as mãos, tapar a boca ao tossir, evitar lugares fechados etc. A interrupção das atividades nas escolas não está sendo determinada pela secretaria.

A suspensão das atividades escolares pela SES só acontecerá após o secretário receber qualquer laudo ou diagnóstico técnico das equipes da secretaria que visitam as cidades e escolas para analisar a necessidade de interrupção.

Em Naviraí, por exemplo, com óbitos mais recentes (quatro), a SES realizará capacitação com médicos e outros profissionais da saúde para a elaboração de diagnóstico. As informações serão encaminhadas à SES, que vai emitir uma decisão e só então decretará a suspensão das aulas.

Mortes - A morte do professor Edevaldo Souza Prado, 57 anos, por H1N1, deixa pais de alunos que estudam na Escola Estadual Amélio de Carvalho Baís com medo de que a doença se alastre, já que o ambiente é fechado e pode favorecer a propagação da doença.

A mãe de uma aluna que estuda na escola entrou em contato com a reportagem do Campo Grande News e disse que na sexta-feira (13), Edevaldo deu aula passando mal, tossindo e espirrando muito. Ela teme pela exposição dos alunos ao vírus.

A prefeitura confirmou nessa manhã que a causa da morte, ocorrida ontem na Santa Casa, foi o vírus H1N1. Nessa quarta-feira (18) a escola, que fica no Coophatrabalho, está fechada em luto pela morte do professor. Não haverá suspensão das aulas.

Com esta, já são 20 as mortes por H1N1 em Mato Grosso do Sul, de acordo com boletim divulgado hoje pela SES. Conforme a fonte oficial, do total de óbitos, sete foram em Campo Grande, quatro em Naviraí, dois em Três Lagoas, além de Aquidauana, Caarapó, Corumbá, Coxim, Juti, Maracaju e São Gabriel do Oeste.

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