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Cidades

Taxistas discutem destituição do presidente da categoria

Redação | 24/06/2009 08:00

Revoltados com um suposto desvio de dinheiro do Sintáxi (Sindicato dos Taxistas de Mato Grosso do Sul), cerca de 50 taxistas discutem, neste momento, uma solução para o problema, incluindo a possibilidade de destituir o titular Waltrudes Pereira Lopes. A reunião acontece no sindicato da categoria, na Rua TV Pepe Simioli, em Campo Grande.

"Tínhamos R$ 170 mil em caixa e não temos mais. Houve desvio de verba", afirmou um taxista. Temendo retaliações, eles pediram para não ter os nomes divulgados, mas permitiram fazer fotos da assembléia.

O Sintáxi tem cerca de 800 filiados em todo Mato Grosso do Sul. Eles cobram maior transparência da contabilidade do sindicato.

A reunião desta quarta-feira não deve por um ponto final na discussão. A maior parte dos taxistas desconhece o estatuto da própria entidade e ainda precisa se informar sobre o que pode ser feito.

Alguns acreditam que o próprio presidente do Sintáxi poderá aparecer na reunião para prestar esclarecimentos.

Waltrudes está vivendo um inferno astral com relação às contabilidades. Além de presidir o Sinditáxi, ele está a frente também da Coopertáxi (Cooperativa dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários e Táxi de Campo Grande), que passa por sérias dificuldades financeiras.

O posto da entidade, na avenida Calógeras, em Campo Grande, chegou a ficar sem combustível por mais de 24 horas.

O MPT (Ministério Público do Trabalho) instaurou há um ano um inquérito civil para investigar a conduta de Waltrudes na Coopertáxi e no Sintáxi. Ele é acusado de promover assédio moral e tomar o rádio dos adversários na cooperativa e na entidade.

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