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Cidades

TCE revela que municípios gastam R$ 2 por dia com saúde de habitantes

Estudo elaborado pelo TCE mostra como é utilizado dinheiro do SUS no Estado

Anahi Zurutuza | 29/06/2016 20:30
Livro foi lançado na tarde desta quarta-feira no auditório do TCE (Foto: Roberto Araujo/TCE)
Livro foi lançado na tarde desta quarta-feira no auditório do TCE (Foto: Roberto Araujo/TCE)

Os municípios de Mato Grosso do Sul gastaram em 2014 a média de R$ 749,90 por habitante –R$ 2,05 por dia. O investimento está bem abaixo da média nacional, conforme o livro “Indicadores da Saúde”, lançado na tarde desta quarta-feira (29) pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), onde há dados sobre como e com o que são utilizados os recursos do SUS (Sistema Único de Saúde) no Estado.

No Brasil, conforme consta no estudo, o gasto por pessoa naquele ano foi de R$ 1.419,84 –média R$ 3,88 por dia, quase o dobro do empenhado no Estado.

Os gestores da saúde de Campo Grande também disponibilizaram recursos aquém do investimento feito pela média dos municípios brasileiros. O gasto com a saúde de cada habitante da Capital em 2014 foi de R$ 1.021,04 –R$ 2,79 por dia. Em 2015 o investimento foi um pouco maior, cerca de R$ 2,92 diários –total de R$ 1.066,38.

A comparação entre os municípios aponta que, no ano passado, os maiores gastos chegaram a R$ 1.493,53 em Taquarussu, R$ 1.334,45 em São Gabriel do Oeste e R$ 1.310,44 em Figueirão. Ou seja, Taquarussu –a 332 km de Campo Grande– é a única cidade do Estado que ultrapassou o gasto nacional por pessoa em saúde.

Os menores gastos em saúde por pessoa foram obtidos nos municípios de Ladário, Bela Vista e Japorã, onde os valores contabilizados foram de R$ 329,50, R$ 411,09 e R$ 429,78 respectivamente.

LançamentoNo lançamento do livro, o presidente do TCE, conselheiro Waldir Neves, ressaltou a importância da segunda edição da publicação. “O livro é uma ampla radiografia que mostra a realidade desse serviço público. O gestor que usar esses indicadores pode melhorar a qualidade da prestação desse serviço em nosso Estado. O que a gente está tentando fazer é um Tribunal de Contas que não seja só punitivo, mas que ofereça também subsídios para uma boa administração”.

Na ocasião, foi lançado ainda um novo método que será aplicado pelo TCE na fiscalização das contas dos municípios. O IEGM (Índice de Efetividade de Gestão Municipal) será calculado com base em questionários respondidos pelas prefeituras.

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