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Cidades

Tentativa de roubo a loja de lingerie mobiliza Polícia

Redação | 08/07/2010 17:28

Uma tentativa de roubo na loja de lingerie Porta Jóia, localizada na rua Paulo Coelho Machado, antiga Furnas, em Campo Grande, mobilizou a Polícia em busca dos assaltantes que não foram encontrados.

A proprietária da loja, Cicera Santos Duarte, 52 anos, conta que na semana passada um rapaz foi à loja e perguntou o preço de uma cueca. Na ocasião ele não chegou a entrar no estabelecimento.

Hoje à tarde o mesmo rapaz, um jovem de aproximadamente 25 anos, que usava calça jeans, boné e bota country retornou à loja e pediu para embrulhar a peça. Enquanto a atentente fazia o pacote ele pediu para colocar em outra caixa e disse que iria buscar alguma coisa e retornar.

"Ele deu sinal para alguma outra pessoa entrar e percebi que era um assalto", conta a proprietária. Com uma arma em punho, o rapaz ameaçou a funcionária e a dona da loja, encostando o cano nas costas dela. Mesmo com a arma encostada ela abriu a porta que dá acesso à loja do marido dela, e correu.

O assaltante então perguntou para a funcionária o que a comerciante iria fazer e acabou deixando a loja sem levar nada. Cícera diz que tudo se passou muito rápido e que não percebeu o risco que correu ao não obedecer a ordem do assaltante, para não se mexer. "Depois que a gente vai ver que é perigoso", diz.

Segundo ela, essa é a segunda investida de assaltantes contra a loja, em poucos dias. "Semana retrasada escapamos de outro assalto", afirma. Segundo ela, um outro homem foi ao local, dizendo interessado nas peças e começou a perguntar sobre o esquema de segurança da loja, pedindo para a proprietária apontar os pontos em que estavam as câmeras.

Desconfiada ela chamou o marido e o homem alegou que estava interessado porque era funcionário de uma empresa de segurança. "Cinco minutos depois ele assaltou uma loja próxima, colocou meninas no chão, mas esse foi preso depois", afirma. Para a comerciante é preciso mais policiamento na região, que tem grande fluxo de veículos, mas pouco movimento de pessoas à pé, o que, para ela, pode encorajar a ação de bandidos. A loja conta com câmeras, alarmes e é monitorada por uma empresa de segurança.

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