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Cidades

Testemunha muda depoimento para não ser presa

Redação | 29/09/2010 09:56

Confrontada por gravações telefônicas apontado que mentiu em seu depoimento à Justiça, a testemunha Damares Martins Ferreira, se retratou e mudou sua versão sobre a participação de Phelipe Rodrigues Nunes Carvalho em um churrasco na casa dela, no dia 4 de abril de 2009. Phellipe está sendo julgado pela morte do menino Miguel Alves Xavier da Costa, morto aos 2 anos de idade, em um ponto de mototáxi nas Moreninhas.

Na primeira versão de seu depoimento, Damares confirmou que Phellipe e a namorada estavam em sua casa, no bairro Mata do Jacinto, na hora do crime, ocorrido entre 18h e 19h de um sábado. A quebra do sigilo telefônico dele, porém, mostrou ligações neste horário feitas no bairro Pioneira, mais próximo do local do crime.

Sob ameaça de ser presa, Damares decidiu mudar o horário em que o réu chegou em sua casa, para 20h. Isso desfaz o álibi de Phellipe, que insiste na versão, confirmada hoje no depoimento de sua namorada, Emely Carolina Lourenço.

Segundo a acusação, Phelipe e Wesley Wesley Fabiano Dronov de Souza são os autores da morte do menino. O primeiro dirigiu a moto usada para o crime e o segundo fez os disparos.

Eles queriam, na verdade, atingir Jorge Luiz da Silva, que também foi ferido, mas sobreviveu.

Jorge Luiz, que seria desafeto dele e por isso foi alvo de uma emboscada, não reconheceu, durante seu testemunho, o réu como sendo autor disparos que o atingiram e ao menino. Os dois seriam desafetos desde a época em que cumpriram pena na mesma prisão.

A mãe do menino Miguel, Patrícia Ribeiro Alves, reconheceu Phelipe como autor do crime.

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