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Cidades

Testemunha rejeita acidente em morte com arma da Polícia

Redação | 05/06/2010 09:24

"A intenção de matar é a partir do momento em que pega uma arma carregada e não toma cuidado". Com essa frase a secretária Erotilde Aquino Siqueira, de 23 anos, questionou a classificação como acidente para o tiro que matou o examinador do Detran (Departamento Estadual de Trânsito)Ítalo Marcelo de Brito Nogueira, de 27 anos, ontem à noite, durante uma festa no bairro Piratininga, em Campo Grande.

Erotilde foi uma das pessoas que assistiu à morte de Ítalo e prestou depoimento à polícia. O tiro que o atingiu saiu de uma espingarda calibre 12 pertencente à Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, que estava com Guilherme de Andrea, de 22 anos, filho do policial Pedro Wlademir de Andrea, de 40 anos, lotado na Denar (Delegacia Especializada de Narcóticos).

Guilherme de Andrea está desaparecido. Segundo a Polícia Civil informou, ele vai ser indiciado por homicídio culposo, ou seja, aquele sem intenção, cuja pena é de um a três anos. Nesse tipo de crime, o réu não vai a júri popular, como ocorre com o homicídio doloso. O só deve ter a prisão preventiva decretada se não se apresentar à autoridade policial.

A festa e o crime - Erotilde, que é namorada de um primo da vítima, e estava na festa, contou que o churrasco onde tudo aconteceu durou boa parte de sexta-feira.

Diferentemente da informação divulgada pela Polícia Civil - de que a arma disparou acidentalmente quando Guilherme a manuseava mostrando para outras pessoas, entre elas Ítalo

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