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Cidades

Testemunhas prestam depoimento do caso Zeolla este mês

Redação | 08/11/2010 08:49

Está marcada para o dia 29 de novembro a audiência das testemunhas de acusação contra o procurador de Justiça aposentado Carlos Alberto Zeolla, acusado de matar o sobrinho, Cláudio Zeolla, 23 anos. O processo avança 1 ano e 8 meses depos do crime, que ocorreu no dia 3 de março do ano passado, em Campo Grande, e, desde então, Zeolla está preso.

O juiz Carlos Alberto Garcete justifica que marcou apenas as testemunhas de acusação para o mesmo dia porque eram muitas. Além das testemunhas, o procurador aposentado também foi intimado a participar da audiência.

No despacho, de 05 de novembro, o magistrado enfatiza que a audiência foi marcada com data próxima porque o réu está preso, embora esteja internado em uma clínica por recomendação médica.

Um ano e sete meses após o crime, o juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri e Crimes Dolosos Contra a Vida, aceitou a denúncia por homicídio contra o procurador. O processo estava parado porque o advogado de defesa de Zeolla, Ricardo Trad, alegou insanidade mental do acusado.

A perícia feita por ordem da Justiça determinou que ele poderia responder pelo crime, mas a defesa contestou o resultado e encomendou um laudo do psquiatra conhecido nacionalmente Guido Palomba. Esse laudo aponta que Zeolla é semi-imputável, ou seja, tem consciência parcial de seus atos, e apresenta alta periculosidade social.

Diante do resultado, o juiz decidiu retomar o andamento da ação, determinou que o procurador permaneça internado na Clínica Carandá, em Campo Grande, e nomeou como curador do réu o advogado Ricardo Trad.

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