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Cidades

Tio diz não sentir culpa por briga que matou Rogerinho

Redação | 29/11/2009 10:20

O tio do garoto Rogério Mendonça, Aldemir Pedra Neto, disse hoje durante simulação da morte do sobrinho que não se sente responsável pela confusão que acabou de forma trágica no trânsito de Campo Grande. "Não me sinto nem um pouco culpado", resume.

Segundo o jovem, de 22 anos, a consciência está leve, porque não foi ele quem "começou, nem quem atirou", no menino de 2 anos.

Rogerinho estava no banco traseiro da camionete L-200, dirigida pelo tio, que também era o padrinho do garoto, quando foi atingido no pescoço e depois morreu na Santa Casa.

Segundo Aldemir, a discussão foi iniciada pelo jornalista Agnaldo Gonçalves, no semáforo da avenida Ernesto Geisel com a Mato Grosso, só porque ele "demorou um pouco para sair depois que o sinal abriu".

Aldemir está em processo de suspensão da Carteira de Habilitação, depois de ser flagrado fazendo manobras perigosas em Jardim.

Ele tem até o dia 3 de dezembro para recorrer e tentar evitar perder o direito de dirigir. Aldemir diz que busca reverter o processo de suspensão, alegando que o quer houve foi um equívoco.

"Eu estava com carro com barulho esportivo e pensaram que estava arrastando pneu", justifica".

O rapaz foi punido administrativamente pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito) por causa da manobra perigosa no mês passado.

Conforme despacho do diretor-presidente do órgão, Carlos Henrique dos Santos Pereira, a carteira de motorista de Pedra Neto foi suspensa por um mês por "utilizar-se de veículo para demonstrar ou exibir manobra perigosa".

A decisão do órgão estadual foi publicada no dia 27 de outubro deste ano, seis meses depois que Aldemir Pedra Neto foi autuado pela Polícia Civil. Ele estava perto de uma boate, em uma camionete S-10, quando foi flagrado ao sair da BR-060 e entrar em via pública em alta velocidade e fazendo arrancadas bruscas com o veículo.

Além de ser obrigado a entregar a CNH pelo período de 30 dias, se for punido ele só voltará a adquirir o direito de dirigir após participar de curso de reciclagem, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro e da Resolução 58/1998 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito).

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