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Cidades

Escola em MS forma ‘profissionais do futuro’ que evitarão apagão na aviação

Edmir Conceição | 22/11/2011 19:39

Necessidade de preparo e qualificação leva a Dumont Escola de Aviação Civil a se estruturar para formar os profissionais no modal de transporte que mais cresce

A Escola Dumont, de formação de pilotos e comissários em Campo Grande, ganha visibilidade nacional diante das projeções de que o setor de aviação pode correr risco de ‘apagão’ por falta de profissionais. As tarefas na área dividem, com outras funções do mundo digital, as ‘profissões do futuro’.

De acordo com estudo da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO, na sigla em inglês), até 2030 o setor deve contratar 2 milhões de profissionais ao redor do globo.

O órgão, vinculado a Organização das Nações Unidas (ONU), estima que o número de aviões comerciais em operação deve subir para 151.565 nos próximos 20 anos. Em 2010, este número era de 61.833. O número de voos, segundo a projeção, deve saltar de 26 milhões para 52 milhões neste período.

Para atender a essa demanda, o número de profissionais do setor deve dobrar com relação ao contingente atual. Só de pilotos, estima-se que serão necessários 980.799 até 2030.

No ano passado, havia 463.386 disponíveis no mercado em todo o mundo.

No entanto, o estudo prevê que o setor enfrentará um descompasso entre treinamento e demanda do mercado. Em outras palavras, tendo em vista a capacidade da indústria da aviação civil para investir em qualificação, vai faltar mão de obra no setor nos próximos anos.

Estima-se que, em todo mundo, o setor terá uma carência de profissionais equivalente a 160 mil pilotos, 360 mil profissionais de manutenção e 40 mil controladores de voo.

Oportunidade - O Brasil já sente reflexos desse problema. Em 2010, o mercado de aviação teve crescimento de 23,47% com relação ao ano anterior. Mas o processo de formação de profissionais para comandar aeronaves não acompanhou esse ritmo e, hoje, os pilotos brasileiros são disputados por empresas brasileiras e estrangeiras.

Vislumbrando a necessidade de preparo e qualificação de profissionais em Campo Grande, a Dumont Escola de Aviação Civil está estruturada para formar os profissionais do futuro.

Hoje, a Dumont é a escola de referência nacional, sendo a que possui o maior número de cursos homologados pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), em todo o Centro Oeste brasileiro. Possui as práticas de voo, com examinador credenciado próprio, sendo, ainda, a única Escola, em MS, a possuir cursos homologados de formação de pilotos desportivos, pilotos de recreio, mecânicos de voo, piloto de linha aérea e outros cursos na área de aviação civil.

Dentre os cursos propostos pela Dumont, destacam-se os de piloto privado e comercial, mecânicos de manutenção aeronáutica e comissários de voo.

O sucesso desta escola, segundo seu diretor, José Oscar da Silva, é a capacitação profissional dos instrutores, colaboradores e proprietários, todos voltados à área de Aviação, tendo anos integrados no crescimento e participação no cenário nacional.

O sucesso da Dumont destaca-se, inclusive no exterior, tendo como alunos, estrangeiros que se hospedam em suas instalações para poderem realizar seus cursos.

A Dumont ainda atende a várias companhias aéreas, com cursos e treinamentos, em virtude da qualificação de sua equipe técnica e seus instrutores, comenta a diretora Ivete Munaro. A Dumont, ainda segundo Ivete, ministra cursos de sobrevivência para pilotos e comissários da TRIP LINHAS AÉREAS, GENSA entre outras empresas, e, recentemente, participou do Treinamento de Gerenciamento de Crise junto à TAM LINHAS AÉREAS e o Esquadrão Pelicano da Força Aérea.

Com o mesmo carinho, dedicação e profissionalismo, treinam seus pilotos alunos, seus mecânicos de manutenção aeronáutica e seus comissários, estes, com treinamentos práticos de sobrevivência que realmente os preparam para sua função, de ser o agente de segurança durante o voo. Para isto, executam exercícios práticos que completam a teoria sobre primeiros socorros, sobrevivência na selva e na água e combate a incêndio.

“Temos de levar ao mais real possível, preparando estes futuros profissionais ao desempenho de suas atividades”, afirma o responsável pelas práticas de sobrevivência Carlos de Oliveira (o qual participou de vários resgates reais tais como: o do Boing da Varig em 1989, ao helicóptero que transportava Ulysses Guimarães, em 1992, o da aeronave da GOL 2007 que chocou-se com o Legacy, em 2006, o do vôo 447 Air France, no oceano em 2009, entre outros). O instrutor Carlos de Oliveira ainda detém, entre outras condecorações, o Título de Homem SAR, em reconhecimento ao seu desempenho nas atividades de Busca e Resgate em todo o território nacional.

São pessoas assim que torna a formação do profissional altamente qualificado, fazendo da Dumont Escola de Aviação Civil uma entidade ímpar, voltada ao ensino e aprendizagem de profissionais na aviação, por isto detêm, como Patrono da Entidade de Ensino, ninguém diferente de Alberto Santos Dumont, realizando o seu propósito de fazer crescer, com segurança e profissionalismo as atividades na sua área de atuação, realizando o que diz seu lema: “Aqui se realiza o sonho de voar e de fazer voar”.

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