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Cidades

TJ mantém condenação do ex-prefeito de Coronel Sapucaia

Redação | 29/02/2008 12:42

A 2ª Turma Criminal do TJ (Tribunal de Justiça) de Mato Grosso do Sul negou a apelação da defesa e manteve a condenação do ex-prefeito de Coronel Sapucaia, Eurico Mariano, à pena de 17 anos e 9 meses de reclusão como mandante do assassinato do radialista paraguaio Samuel Román, ocorrido em abril de 2003.  A decisão foi na quarta-feira dessa semana.

A defesa aguardava a resposta ao recurso desde agosto do ano passado, quando houve o júri popular. O advogado de Mariano, o criminalista Ricardo Trad, já havia adiantado que, caso o resultado fosse negado, tentaria novo instrumento jurídico em favor do cliente. Como a decisão foi unânime entre os integrantes da turma, o recurso deverá ser interposto no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

O questionamento - A defesa do ex-prefeito tentou derrubar o resultado do julgamento apresentando três questionamentos, todos rejeitados. O principal foi relacionado a uma das principais rovas contra Mariano, uma fita com a gravação do interrogatório de um dos co-réus, Cleiton Segóvia, feito pelo delegado de Campo Grande, Luiz Ojeda. Na conversa, Segovia afirma que foi Eurico Mariano quem mandou matar o radialista. Segundo a alegação do advogado Ricardo Trad, a peça foi anexada ao processo fora do prazo e não deveria ter sido considerada para o julgamento.

Segóvia, que estava foragido, foi preso em janeiro. Mariano é o único réu condenado neste caso até agora. Ele  estava em liberdade, aguardando o recurso. Além dele, nove pessoas foram denunciadas pelo crime, a maioria cidadãos paraguaios. Dos réus, pelo menos quatro foram assassinados- três em 2005 e um no ano passado.

Mariano, segundo a defesa, era inimigo do radialista, por conta das denúncias que ele fazia contra o ex-prefeito, que é réu num processo junto com o traficante Luis Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, na Justiça Federal.

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