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Cidades

TJ nega revogação de flagrante a procurador Zeolla

Redação | 06/03/2009 11:44

Em decisão proferida nesta manhã, o Tribunal de Justiça do Estado negou o pedido para reconsideração da autuação em flagrante do procurador Carlos Alberto Zeolla, preso pelo assassinato do sobrinho, na terça-feira passada. Com a decisão do desembargador Romero Osme Dias, ele continuará preso.

A defesa havia apresentado a solicitação, argumentando que não cabe ao delegado de Polícia Civil autuar um procurador em flagrante.

"Como se trata de um procurador, o delegado pode prender, mas na hora de autuar, quem deve faze-lo é o procurador-geral, devido a lei orgânica do Ministério Público Estadual", alegou o advogado Ricardo Trad.

Caso o flagrante fosse desconsiderado, o procurador poderia responder ao processo em liberdade. A defesa já recorreu à Procuradoria-Geral de Justiça.

Ontem, após confessar o crime ao Ministério Público Estadual, Zeolla voltou às dependências do Garras. O motivo seria briga familiar entre os dois.

A defesa também tenta a transferência do procurador para prisão hospitalar ou domiciliar. O advogado alega insanidade mental, apresentando laudos de psiquiatras. Segundo o advogado, Carlos Alberto Zeolla não tem condições de permanecer no Garras.

Ricardo Trad irá apresentar hoje laudos médicos e psiquiátricos para serem anexados ao requerimento de insanidade mental. Segundo a defesa, no momento do crime, o procurador não tinha capacidade mental de resolver o caso.

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