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Cidades

Trabalhadores da Oi entram em greve e telecomunicação fica comprometida

Zana Zaidan | 26/05/2014 11:28

Trabalhadores da Telemont, empresa terceirizada que emprega 2,5 mil funcionários da operadora de telefonia Oi em Mato Grosso do Sul, entraram em greve hoje (26) por melhores salários.

Com isso, reparos nos serviços de telecomunicações, que englobam desde a internet até a telefonia fixa e móvel, podem ficar comprometidos. Somente em Campo Grande, por exemplo, são 1,3 mil técnicos de braços cruzados, conforme o Sinttel/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de MS), que representa a categoria.

“O cliente que enfrentar falhas em todo e qualquer meio de comunicação, pode demorar a ser atendido, já que o quadro de técnicos disponíveis está reduzido”, explica o diretor de assuntos jurídicos do sindicato, João Batista da Silva. Por lei, 30% dos trabalhadores devem manter as atividades, principalmente porque a telefonia é considerada serviço essencial.

Imóveis, comércios, empresas e até mesmo hospitais e unidades de saúde, cuja rede de dados de pacientes e consultas depende da internet, por exemplo, estão suscetíveis à disponibilidade dos serviços.

Salários – O acordo coletivo da Telemont no Estado acontece em maio e, como o mês termina em cinco dias, o prazo de negociação está se esgotando, afirma Silva.

Além dos salários, patrões e empregados não conseguiram chegar a um acordo sobre outros benefícios, como auxilio alimentação e transporte. A greve foi decidida em assembleia-geral, na última sexta-feira (23).

Os trabalhadores amanheceram na sede da empresa na Capital, na rua Rui Barbosa, e aguardam ser recebidos por um representante da Telemont para nova tentativa de acordo.

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