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Cidades

Trabalhadores são barrados no TJ e clima fica tenso

Redação | 01/12/2010 12:33

Os empresários e trabalhadores das financeiras foram barrados na entrada da audiência com a ministra Eliana Calmon, corregedora do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), na tarde de hoje, o que causou tumulto e tensão na porta do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

O setor é contrário à decisão que restringe a realização de empréstimo consignado para os servidores estaduais apenas pelo Banco do Brasil. Eles tentam uma alternativa por meio da ministra corregedora do CNJ.

Segundo estimativa, aproximadamente 1.000 pessoas aguardam do lado de fora, com o documento de identidade em mãos para fazer o cadastro que permite a entrada no tribunal. Porém, apenas dois funcionários estavam autorizando a entrada na audiência.

"Quando teve o protesto na Assembleia Legislativa, todo mundo entrou e não teve problema, não teve bagunça. A gente só quer trabalhar", disse André Bernardo, 36 anos, empresário.

Um grupo de cinco integrantes, representando as financeiras, se reuniu com a ministra Eliana Calmon a pouco para autorizar a entrada. A audiência estava marcada para às 13 horas, mas atrasou por conta do mal estar causado na porta do tribunal.

"Achei que entraríamos de forma tranquila", afirma Paula Evelin Salentin, de 20 anos, funcionária de uma financeira.

Em decisão do dia 8 de novembro, o STJ (Supremo Tribunal de Justiça) determinou que o Banco do Brasil possui exclusividade na realização de empréstimo consignado para o funcionalismo público estadual.

Como o tribunal pleno está lotado, a equipe de cerimonial do TJ/MS está direcionando os funcionários de financeiras para um segundo tribunal, onde poderão acompanhar a audiência via telão.

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