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Cidades

Traficante é preso durante operação para desarticular o PCC no Estado

Michel Faustino | 03/07/2015 14:51
Traficante foi preso em casa em Três Lagoas. (Foto: Minuto MS)
Traficante foi preso em casa em Três Lagoas. (Foto: Minuto MS)

Um traficante, que não teve a identidade divulgada para não atrapalhar o trabalho policial, foi preso na manhã de hoje (03) durante operação para desarticular o PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que atua no sistema penitenciário do Estado, em Três Lagoas, a 338 quilômetros da Capital.

O Campo Grande News apurou que o homem foi encontrado em uma residência no Bairro Vila Nova, e contra ele havia um mandado de prisão em aberto. Conforme as informações, o homem é natural de São Paulo (SP), e reside na cidade de Três Lagoas, onde mantém praticas criminosas, há pelo menos quatro anos.

Outras prisões - Ainda em Três Lagoas, um adolescente de 17 anos também foi apreendido. Na Capital, um mandado de busca foi cumprido pelo Bope (Batalhão de Operações Especiais) no bairro Morada Verde, região norte da cidade.

Em um casa os policiais encontraram 143 papelotes de cocaína e R$ 2,5 mil em dinheiro. A droga e o dinheiro estavam no quarto de uma mulher de 24 anos, que foi presa em flagrante.

Operação - Batizada de “Livro Negro”, a operação é realizada nesta sexta-feira em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Aquidauana, Brasilândia e Rio Verde de Mato Grosso e cumpre sete mandados de busca e apreensão em residências e realiza nove vistorias em celas de presídios estaduais ocupadas por integrantes da facção.

A ofensiva contra o crime é resultado de cinco meses de investigação realizada em conjunto pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), com o apoio da PM (Polícia Militar).

Foram apurados crimes de participação em organização criminosa, tráfico de drogas e associação, roubos e furtos. Os delitos foram praticados por internos e egressos do sistema penitenciário.

O nome da operação é em alusão aos integrantes que, por estar em débito, foram punidos ou excluídos da organização criminosa.

Participam da ação três promotores, servidores da Agepen e 90 policiais do BP Choque, Bope (Batalhão de Operações Especiais), Gaeco e unidades policiais do interior do Estado.

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