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Cidades

Traficantes gaúchos usavam idosas de MS para transportar cocaína em fraldas

Francisco Júnior | 24/10/2011 11:55

De acordo o site Diário Gaúcho, há pelo menos dois anos, elas vinham da cidade de Mundo Novo em direção ao Rio Grande do Sul como “mulas” (pessoa que faz transporte de droga). A droga abastecia o Vale do Taquari e também chegava a Porto Alegre

Idosas transportavam drogas em fraldões. (Foto: Divulgação)
Idosas transportavam drogas em fraldões. (Foto: Divulgação)

Operação desencadeada pela Denarc (Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico) do Rio Grande do Sul desvendou um esquema de tráfico que utilizava mulheres idosas de Mato Grosso do Sul para transportar drogas em fraldas geriátricas.

De acordo o site Diário Gaúcho, há pelo menos dois anos, elas vinham da cidade de Mundo Novo em direção ao Rio Grande do Sul como “mulas” (pessoa que faz transporte de droga). A droga abastecia o Vale do Taquari e também chegava a Porto Alegre.

De saião, cabelos longos, meia-calça escura e roupas em cores sóbrias, em algumas ocasiões, além da bagagem, traziam uma bíblia nas mãos. Elas traziam principalmente tijolos de cocaína pura ou pasta-base escondidos em fraldas geriátricas, reforçadas por cintas elásticas pós-operatórias.

O esquema revelado na Operação Tapajós apontou que cada mula trazia levada para o Rio Grande do Sul de 500 gramas a um quilo da droga. Garotas, também do Mato Grosso do Sul, eram usadas para trazer maconha, em menor quantidade.

Aliciadas na periferia de Mundo Novo e Dourados, as mulheres eram convencidas a levar a droga de ônibus recebendo, por viagem, de R$ 250 a R$ 1 mil, dependendo da experiência no esquema. A polícia estima que pelo menos 50 mulheres tenham sido usadas na rota.

O comerciante Leonel Cristiano da Silva, o Peixe, 31 anos, é apontado pela polícia como líder do bando. Ele foi preso em flagrante e levado ao Presídio Central de Porto Alegre.

Em setembro, os agentes monitoraram a chegada de uma nova remessa de drogas na rodoviária de Estrela e prenderam no local Ramona Escobar Gonçalves, 58 anos, apontada como a gerente da rede. Revistada, teve apreendidos 500 gramas de cocaína num fraldão.

Com a prisão dela, a polícia deu os passos finais na investigação que culminou em sete prisões, sendo seis em Estrela e Lajeado, ambas cidades do Rio Grande do Sul e uma em Mundo Novo.(Com informações do Jornal Diário Gaúcho)

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