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Cidades

Três furtam carga de 1,4 t de sementes e acabam presos

Redação | 02/04/2008 17:56

Um era funcionário há 3 anos da empresa, uma sementeira localizada na região do Indubrasil, em Campo Grande. O outro trabalhava na firma há um ano. Juntos decidiram furtar uma carga de 1,4 tonelada de sementes de pastagem empregador, encomendada por um terceiro homem, que havia saído da prisão há pouco tempo, após cumprir pena por homicídio.

Todos acabaram presos hoje, depois que policiais da 7ª Delegacia de Campo Grande, no Jardim Imá, descobriram a trama, e apreenderam a carga de soja, que já havia sido revendida para uma sementeira também de Campo Grande. As sementes, avaliadas em R$ 18 mil, foram vendidas por R$ 10 mil. Os dois funcionários receberam R$ 4 mil pelo produto.

O golpe foi dado na Multipasto Sementes, uma empresa com vários anos no setor. Segundo as informações dos policiais que atuaram no caso, a firma que comprou a carga também foi lesada, porque foi usada uma nota fria para a venda do produto furtado.

Foram presos André da Costa, de 26 anos, e Roberto Cardoso de Barros, de 19 anos, funcionários da Multipasto, apontados como autores do furto, e ainda Carlos Renato Villalba Candolfi, 33 anos, como receptador da carga. Candolfi, que segundo a polícia é proprietário de uma pequena empresa de revenda de grãos, aliciou os dois funcionários para roubar a carga e depois a revendeu, como se fosse da firma que tem em seu nome.

A carga foi levada da empresa durante o dia, no dia 25 de março. A apuração policial revelou que foram necessárias três viagens em uma picape Saveiro para retirar as sementes de pastagem do local. Uma conferência posterior de funcionários da sementeira apontou a falta do produto. Acionada, a polícia desconfiou da participação de funcionários e a investigação comprovou.

Eles foram presos em pleno expediente de trabalho. Foram autuados em flagrante e liberados por furto, no caso dos dois funcionários, e por receptação, no caso do homem que encomendou o crime. Foi pedida a prisão preventiva dos três à justiça.

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