Três são indiciados por morte da garoto na Via Parque
Proprietário de dois trailers na avenida Afonso Pena, e uma terceira pessoa, foram indiciados pelo assassinado do adolescente Júlio César dos Santos Flores, de 13 anos.
Eles foram reconhecidos por amigos da vítima, mas os nomes são preservados "a fim de não prejudicar o bom andamento das investigações", justifica a assessoria da Polícia Civil.
Sobre a denúncia de que haveria envolvimento de jovens de classe alta, a Polícia já havia dito que essa informação não se confirmou ao longo das investigações.
O rapaz apareceu morto no dia 01 de fevereiro, encontrado pelo irmão mais velho depois de ter desaparecido na noite anterior. A família sustenta que o crime foi encomendado por comerciantes dos altos da Afonso Pena, que acusam garotos de praticar pequenos furtos na região.
Nas últimas semanas, a Polícia Civil decretou sigilo nas investigações e hoje divulgou nota com detalhes sobre a apuração.
Segundo a 3ª Delegacia de Polícia, em 21 dias foram ouvidos dois irmãos e dois amigos de César, que também apanharam durante confronto com rapazes que, segundo eles, estavam em uma camionete e armados com tacos de beisebol.
Os exames periciais confirmaram que eles forma vítimas de lesões corporais. "O grupo de jovens teria sido agredido, na Avenida Afonso Pena, nas proximidades de um trailer, e, quando seguiam para suas casas, pela Via Parque, as agressões continuaram", lembra a Polícia Civil.
Segundo alguns proprietários de trailers ouvidos, as vítimas estariam tentando praticar furtos naquelas imediações.
A delegacia responsável pelo caso avisa que vai solicitar á Justiça novo prazo de 30 dias para concluir as investigações, "pois algumas pessoas envolvidas na prática do crime ainda não foram identificadas e os laudos periciais (referentes aos exames de local de crime, de corpo de delito e necroscópico) ainda não foram remetidos", argumenta.
