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Cidades

UEMS está habilitada a realizar importações após 17 anos

Redação | 05/11/2010 20:53

Apesar de ter sido criada há 17 anos, só agora é que a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) acaba de conquistar, junto ao governo federal, o direito de realizar importações.

De acordo com o pró-reitor de administração e planejamento da instituição, Sandro Marcio Lima, a UEMS já conta com recursos financeiros de vários projetos, prontos para serem aplicados nas importações necessárias para aprimorar, especialmente, as pesquisas realizadas na universidade.

Em 2006 a UEMS já havia pleiteado a autonomia de importação juntos aos órgãos federais competentes. Na época, porém, as importações não chegaram a ser implantadas como uma política permanente nas compras realizadas pela universidade.

Por isso, a universidade foi habilitada junto à Receita Federal. Em seguida foi necessário realizar o credenciamento no CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), etapa que garantiu à instituição a isenção de impostos nas importações com fins de pesquisa acadêmicas.

As duas últimas etapas cumpridas pela pró-reitoria foram: a obtenção da certificação digital junto ao Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) e a compra da licença do Siscomex (Sistema Integrado de Comercio Exterior). Nos próximos dias 18 e 19 de novembro, uma equipe brasiliense do CNPq virá à UEMS para treinar os técnicos administrativos locais que atuarão na realização dos processos de importação requisitados pela instituição.

Simone Rocha, que atua no setor de compras e licitações da Proap (Pró-Reitoria de Administração e Planejamento), lembra que era extremamente difícil para a universidade adquirir itens produzidos fora do Brasil.

Em muitas ocasiões foi necessário realizar importações a partir de instituições e órgãos de fomento parceiros, como CNPq e Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul). "Agora o processo ficou bem mais fácil, sem falar que nós poderemos agilizar a aplicação de recursos na aquisição de bens produzidos fora do país", diz Simone. (Com informações da assessoria).

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