ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 27º

Cidades

UFMS terá de renomear 27 prédios que homenageiam pessoas vivas

Marta Ferreira | 14/09/2011 11:03
MPF pediu urgência na mudança do nome da Biblioteca Central, em Campo Grande
MPF pediu urgência na mudança do nome da Biblioteca Central, em Campo Grande

A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) vai ter de renomear prédios que receberam nomes de pessoas vivas, em atendimento a recomendação expedida pelo MPF (Ministério Público Federal). De acordo com o órgão, foram identificados 27 imóveis

Conforme o órgão, a universidade se comprometeu a regularizar a situação em até 90 dias. O assunto deve ser levado ao Conselho Universitário.

A recomendação leva em conta a lei 6.454/77, que proíbe atribuir nome de pessoa viva a bem público.

Com isso, a UFMS vai ter de mudar o nome de nome de clínicas, bibliotecas, anfiteatros, pró-reitorias, faculdades, museu e outros prédios que integram as unidades de Campo Grande, Pantanal, Três Lagoas, Chapadão do Sul, Coxim e Paranaíba.

Em Campo Grande, o MPF pede que a Biblioteca Central da UFMS seja renomeada imediatamente. O local, reinagurado em 2008, homenageia a primeira bibliotecária do Estado, Hilda de Oliveira Lima.

A mudança com urgência, segundo o MPF, “se explica sobretudo pelo que representa, um verdadeiro espaço do saber”.

Outras recomendações - A regularização dos nomes dos imóveis faz parte de uma série de recomendações encaminhadas pelo MPF à UFMS.

Entre elas, está uma que detrmina a implantação de sistema de controle eletrônico de carga horária para os servidores - principalmente os profissionais médicos -“a fim de garantir o real cumprimento da jornada de trabalho pela qual são devidamente remunerados pelos cofres públicos”.

O HU informou que instituiu comissão multidisciplinar, formada por médicos, enfermeiros, assistentes sociais, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, técnicos de laboratórios, assistentes administrativos, representantes do sindicato da categoria e de vários segmentos do hospital. O controle de ponto deve estar implementado em 60 dias.

Nos siga no Google Notícias