Vai a júri viciado acusado de matar padrasto com facão
A juíza de Ivinhema, Daniela Vieira Tardin, pronunciou os três jovens acusados de matar a golpes de faca, facão e machado Leopoldo Monteiro em 1º de agosto do ano passado. Eles o teriam matado junto com o enteado, João Paulo dos Reis Oliveira, porque os tinha proibido de consumir drogas dentro da residência do casal.
Conforme a investigação da Polícia Civil, João Paulo levou um amigo, Rodrigo de Oliveira Silva para morar junto com os pais em Ivinhema. No entanto, eles consumiam drogas e foram proibidos pela mãe, Maria José dos Reis, e o padrasto, Monteiro.
No dia 30 de julho de 2008, um dia antes do crime, João Paulo pegou uma faca e correu atrás da mãe, ameaçando matá-la em decorrência da proibição. Maria José registrou boletim de ocorrência na polícia, relatando o consumo de drogas e a ameaça de morte.
No dia seguinte, por volta das 18h30, João Paulo, Rodrigo e Luiz Eduardo da Silva, beberam num bar e decidiram acertar as contas com o casal. Eles teriam usado machado, faca e facão para atingir Monteiro, que não resistiu e morreu.
O MPE (Ministério Público Estadual) denunciou os três por homicídio doloso, com os agravantes de ser por motivo fútil, a vítima ter mais de 60 anos de idade, entre outros agravantes.
No dia 20 deste mês, a juíza de Ivinhema os pronunciou. Conforme o despacho publicado no Diário Oficial da Justiça desta segunda-feira, eles terão cinco dias para recorrer contra a realização do júri popular. Também vão continuar presos por oferecer riscos à sociedade.
