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Cidades

Venda de flores cresce 70% e preço tem variação de até 46% na Capital

Zana Zaidan | 31/10/2013 09:55

O Dia de Finados é celebrado no sábado (2), mas quem tem a intenção de prestar homenagens no feriado já se antecipa e a movimentação em supermercados e floriculturas de Campo Grande é intensa. A variação nos preços chega a 46%.

Nos cemitérios da cidade, bancas temporárias já foram instaladas para atender à demanda. Nesse caso, por enquanto os arranjos disponíveis são artificiais, para garantir que as flores estejam conservadas até o momento de serem depositadas nos túmulos. Já no dia 2, flores frescas também serão disponibilizadas.

Uma rápida pesquisa mostra que comprar nos supermercados pode sair bem mais conta. No Extra, o crisântemo sai por R$ 7,99 o vaso grande, enquanto o médio é vendido a R$ 5,99. Já o vaso pequeno está em falta no estoque e não tem data para chegar, assim como o de margaridas. As duas flores são as mais procuradas nesta data por serem mais resistentes à exposição ao sol.

Camila quer evitar tumultos e antecipou compra das flores, além de notar que no supermercado sai mais barato (Foto: Cléber Gellio)
Camila quer evitar tumultos e antecipou compra das flores, além de notar que no supermercado sai mais barato (Foto: Cléber Gellio)

Em uma floricultura da avenida Mato Grosso, o preço também varia conforme o tamanho do vaso, pequeno, médio e grande. O crisântemo fica entre R$ 11 e R$ 22 e a margarida entre R$ 5 e R$ 22.

Do outro lado da cidade, na avenida Júlio de Castilhos, o preço é o mesmo para as duas espécies. O vaso grande sai por R$ 15, o médio por R$ 12 e o pequeno por R$ 8.

Quem foge do tumulto no dia 2, quando os cemitérios ficam lotados, já antecipa as compras para conseguir prestar as homenagens antes da data oficial. "Porque no sábado têm filas, é muito cheio”, conta a bióloga Cláudia Nomura, 36 anos, que pretende ir hoje. Ela comprou 16 vasos de crisântemos a serem distribuídos entre o pai e três irmãs, para a homenagem à mãe e aos avós. “Sempre pesquiso antes e no supermercado está bem mais conta”, afirma.

A mesma percepção teve Maria Kakazu, 76, que mantém a tradição de visitar o cemitério no Dia de Finados desde que a mãe faleceu, há sete anos. “No supermercado também é mais rápido, vim fazer compras e já aproveitei para levar as flores”, conta.

As mais procuradas são margaridas e crisântemos devido à resistência ao sol, explica o florista Edivaldo (Foto: Cléber Gellio)
As mais procuradas são margaridas e crisântemos devido à resistência ao sol, explica o florista Edivaldo (Foto: Cléber Gellio)

Praticidade – Por outro lado, os próprios floristas são unânimes em afirmar que a maior parte dos clientes deixa para comprar na véspera, ou no próprio dia 2, quando as vendas acontecem no cemitério, devido à praticidade.

A proprietária da floricultura da Júlio de Castilhos, Fátima Batista de Souza, além da loja, espalha cinco barracas nos cemitérios da cidade nas vésperas de Finados. “As vendas são 70% maiores no cemitério do que aqui na loja. Aqui só compra quem mora por perto e é caminho, mas todos deixam mesmo é para comprar na hora”, explica.

Souza garante que o preço da loja é o mesmo do cemitério: o vaso grande sai por R$ 15, o médio por R$ 12 e o pequeno por R$ 8, tanto para crisântemos quanto para margaridas.

Procura - Conforme os floristas, a saída de arranjos e buquês com a proximidade da data aumenta até 70% em relação aos dias normais. Finados é a 3ª melhor data para o setor, e fica atrás apenas do Dia dos Namorados e Dia das Mães.

Enquanto, em dias normais a média é de 20 a 30 vasos vendidos por dia, pelo menos 500 vasos são vendidos entre o dia 1º e 2 de novembro.

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