Vereador é acusado de usar Câmara para fraudar o INSS
Suspeito de envolvimento em esquema de fraudes com aposentadorias do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social), o vereador Laudo Sorrilha (PSDB) tinha um escritório e também mantinha atividades na Câmara de Maracaju, cidade distante 163 quilômetros de Campo Grande.
A informação é do assessor jurídico da Casa de Leis, Alexandre Vieira, que ressalta que a Câmara não tem relação com as atividades.
Vieira nega a prisão do vereador, embora as informações apuradas até o momento indiquem que Sorrilha tenha sido preso.
O assessor jurídico da Câmara revela que acompanhou os trabalhos da PF (Polícia Federal) e que foram cumpridos apenas mandados de busca e apreensão.
Ele explica que, devido à suspeita de que os negócios eram feitos dentro da Casa, documentos foram retidos na ação feita hoje pela manhã.
A imprensa foi impedida de acompanhar os agentes da PF durante a ação.
A Câmara está em recesso e, segundo Vieira, os demais serviços foram realizados normalmente.
Os policiais também vasculharam um escritório na Rua 11 de Julho, no Centro da cidade, de onde saíram com sacos pretos com os materiais apreendidos.
Na Câmara, a telefonista afirma que o vereador não está e o celular do parlamentar está desligado.
Além do vereador, outra pessoa foi presa na Rua 11 de Junho, no Centro da cidade. A Justiça expediu 11 mandados de prisão, além de ordens para apreensão.
Informações divulgadas até o momento indicam que o MPF (Ministério Público Federal) investigava suposta fraude em aposentadorias e que os mandados de prisão são decorrentes da apuração.
