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Cidades

Vereador e mais 7 presos com cocaína e armas

Redação | 17/04/2009 07:31

Um vereador de Ponta Porã e mais sete pessoas foram presas nessa quinta-feira em Aral Moreira, cidade que fica a 376 quilômetros de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai.

O vereador Joanir Subtil Viana (PMDB), 42 anos, e as outras sete pessoas foram flagrados pela PF (Polícia Federal) com 93 quilos de cocaína, armas, dinheiro, combustível e rádio transmissor.

O flagrante aconteceu na fazenda do vereador, pouco depois das 12 horas, após o pouso de um avião de pequeno porte na pista clandestina que há na propriedade rural.

O avião pousou, deixou uma mercadoria e em seguida levantou vôo novamente. Quando a aeronave deixou a fazenda, os policiais abordaram a quadrilha.

Para tentar fugir do flagrante, um dos traficantes chegou a esconder a droga e um veículo em um matagal, mas o entorpecente foi encontrado após buscas.

De acordo com a PF, a cocaína saiu provavelmente de Cáceres, Mato Grosso, de avião, e de Mato Grosso do Sul seria distribuída por terra para os grandes centros.

Os traficantes - Além do vereador, foram presos os brasileiros: Malaquias Pereira da Silva, 26 anos, Randolfo Balbueno Ifran, 46 anos, Dirceu de Souza Sarate, 44 anos, e Danilo Gimenez Lopez, 22 anos.

Também foram presos os paraguaios Modesto Lopez Merelez, 37 anos, Rosalino Ramon Palácios, 51 anos e Danilo Gimenez Lopez, 22 anos.

Além dos 93 quilos de cocaína, foram apreendidos ainda: uma pistola 9mm, três revólveres calibre 38, um revólver calibre 22, uma pistola calibre 22, uma espingarda calibre 22, dois tambores com combustível, um rádio transmissor; R$ 5.151, US$ 198 e 1.000 Guarani.

Prejuízo -Segundo a PF, na fronteira o quilo da cocaína é comprado a U$ 2,5 mil. Já quando chega ao destino final, é vendido a de U$ 4 mil e U$ 6 mil.

Conforme a PF, se for levado em consideração as misturas feitas pelos traficantes, que aumenta o volume da droga, o valor final do quilo chega até a U$ 24 mil.

De acordo com cálculos da PF, o prejuízo estimado a quadrilha desmantelada ontem é de R$ 3.593.520,00 (três milhões, quinhentos e noventa e três mil, quinhentos e vinte reais).

A ação foi resultado do trabalho de investigação da PF, que ontem contou com o apoio da FAB (Força Aérea Brasileira) e Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai.

Os paraguaios Os três paraguaios presos responderão ao crime de entorpecentes e também a Inquérito de Expulsão. No caso de condenação à prisão, cumprirão pena no Brasil, podendo ser expulsos. Se a decisão no processo for a expulsão, os paraguaios presos não poderão voltar ao Brasil.

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