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Cidades

Vereadores de Bonito negam pedido de CPI contra prefeito

Vivianne Nunes | 13/04/2011 09:23

Vereadores de Bonito (MS) negaram por oito votos a um, o requerimento do vereador João Ligeiro (PDT), para a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investigaria supostas irregularidades na administração do prefeito José Arthur Soares de Figueiredo (PMDB).

O requerimento motivado por solicitação do advogado Luiz Manzione é baseado em um relatório da CGU (Controladoria-Geral da União) que teria constatado irregularidades no uso de verbas federais em várias áreas, incluindo educação, saúde e serviço social. Entre o valor destinado e aquele que realmente foi aplicado pela Prefeitura, a diferença é de R$ 13,28 mil

Segundo informações da vereadora Luiza Cavalheiro de Lima, a CPI não foi aceita na Câmara porque existem falhas na forma do requerimento que comprometem a legalidade. “Ele recolheu as assinaturas e se colocou como representante dessas pessoas, entretanto, não há nenhuma procuração designando-o como tal. Além disso, existem nomes escritos duas vezes e até nomes de menores constam nessa lista, o que é inadmissível”.

Ela declarou ainda que o advogado teria utilizado como uma das bases de argumentação, matéria jornalística que não descreve na íntegra os fatos apontados pelo relatório da Controladoria Geral da União. “Não há em nenhuma parte do relatório da CGU que em Bonito existe obra fantasma ou roubo de verbas federais, como foi exposto por Manzione e pelo jornal. Diante da inconsistência da forma e do conteúdo do pedido, eu só posso pensar que existe algum interesse político nisso”, afirmou Luiza.

Na sessão anterior, o prefeito já havia ocupado a tribuna a convite dos vereadores para comentar a questão. Na época, ele destacou a importância da fiscalização da CGU e dos demais órgãos fiscalizadores na administração pública para “tornar transparente para a população as ações tomadas pelos seus gestores”.

“No quesito obras, por exemplo, quero lembrar que todos os projetos referentes às obras federais realizadas no município passam antes pela avaliação e aprovação da Caixa Econômica Federal, cujos técnicos são absolutamente criteriosos e legalistas”, enfatizou.

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